quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Palavras Sentidas


«Não tinha mal algum ser diferente, porque são precisamente as nossas diferenças e peculiaridades que nos tornam únicos e, quanto melhor as aceitarmos, melhor os outros as aceitam também.»


O Elevador
Filipa Fonseca Silva

quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Palavras Sentidas


«Nunca devemos subestimar o valor das bibliotecas, nem a necessidade urgente de as proteger, num mundo que tantas vezes parece esquecer a importância das histórias.»


O Priorado da Laranjeira
Samantha Shannon

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

«O Meu Outro Marido» de Dorothy Koomson [Opinião]

 
«O suspense atingiu um novo nível.»
Black Girls Book Club
 
Gosto muito de ler Dorothy Koomson e fico sempre entusiasmada quando ela lança um novo thriller. O seu trabalho anterior, Eu Sei o Que Vocês Fizeram, não me encheu as medidas, por isso foi com muita satisfação que dei as boas-vindas a este novo thriller.

O Meu Outro Marido oferece-nos uma premissa incrível: uma mulher está a ser acusada de homicídio e não pode provar a sua inocência; para isso, teria de revelar a verdade sobre o seu outro marido.

Desta forma, vamos conhecer Cleo, uma romancista bestseller e também argumentista de uma série de grande sucesso.
 
Cleo decidiu afastar-se de tudo na sua vida, incluindo do seu marido, Wallace, de quem se quer divorciar.
É aqui que a narrativa se inicia e a ação vai alternando entre presente e passado. O passado é muito importante para percebermos como é que a Cleo chegou ao momento presente.
 
Diria que a primeira metade do livro é calminha, ainda sem contornos de thriller. Mais para a frente, conforme vão surgindo algumas revelações surpreendentes, a história ganha um novo ritmo, tornando-se de leitura compulsiva.

Dorothy criou uma teia complexa de mentiras envolvendo a nossa protagonista. Tudo se complica quando começam a ser cometidos homicídios baseados na série televisiva escrita por Cleo e ela parece ser a principal suspeita. Mas será mesmo?

O Meu Outro Marido surpreendeu-me por completo, prendeu-me às suas páginas e ofereceu-me momentos de grande tensão. Foi uma leitura mesmo boa, que só mostra o grande talento de Dorothy Koomson a navegar entre géneros literários diferentes.
Recomendo vivamente esta leitura e só posso ficar à espera do próximo trabalho da autora.

Classificação: 4/5 estrelas

quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Palavras Sentidas


«Quando amamos uma pessoa e a perdemos, essa perda instila-se em todos os outros que também amamos.»


Marca de Sangue
Tracy Deonn

segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Mealheiro Literário 2023 [Balanço Final]


Todos os anos, gosto de fazer o balanço do meu mealheiro literário.
Pelo décimo ano consecutivo (uau, já faço isto há 10 anos!), aderi à iniciativa de contabilizar os meus gastos e poupanças com os livros.

Registei todos os livros adquiridos em 2023 e agrupei os resultados na seguinte tabela:


Comparando 2023 com o ano anterior, gastei menos dinheiro em livros. Aliás, gastei menos do que tenho vindo a gastar nos anos anteriores. Vendi alguns livros, o que me permitiu usar esse dinheiro para comprar outros. E, sobretudo, usufruí muito da biblioteca.

Desta forma, em 2023 adquiri 13 livros, menos 6 do que no ano passado. Destes livros, 5 foram para oferecer, o que significa que apenas comprei 8 livros para mim. Uau, até estou espantada com estes resultados!

O mês em que gastei mais foi novembro, precisamente quando comprei livros para oferecer como prenda de Natal. Em janeiro, abril e setembro não gastei rigorosamente nada com livros.

Comprei maioritariamente na WOOK, seguindo-se a loja online da Bertrand, a Feira do Livro de Lisboa e, por fim, o site Trade Stories.

O livro mais barato que comprei custou 5,00 € e o mais caro ficou por 13,60 €.
O preço médio dos livros comprados foi de 10,59 €, valor ligeiramente mais baixo do que o do ano passado. Comprei algumas novidades, mas sempre aguardando por promoções. A verdade é que os livros estão muito caros e tenho tido outras prioridades financeiras na minha vida, bem como também pouca disponibilidade para ler. Desta forma, não me sinto bem a comprar livros para ficarem a acumular na estante.

Assim, o valor total que gastei em 2023 foi de 150,05 €. Recuperei 31 € em vendas, pelo que o valor baixa para 119,05 €. Dentro deste valor, 12,17 € corresponde ao que gastei nos CTT com o envio de livros.
Em média, gastei cerca de 9,92 € por mês, um valor realmente muito baixo.

Entre livros recebidos (por exemplo, prendas) e livros emprestados (por amigos e pela biblioteca), conto 31 livros, o que corresponde ao valor poupado (ou, mais corretamente, não gasto) de 526,88 €. Este foi o único valor que aumentou ao relação aos anos anteriores. Tal como referi, em 2023 recorri mais do que o habitual à biblioteca.

Estou muito contente (e até espantada!) por ter sido tão ponderada nas compras.

Em 2024, quero manter o mesmo espírito: poucas compras (e ir vendendo alguns para equilibrar os valores), dar atenção ao que tenho na estante e continuar a ir à biblioteca!

sexta-feira, 12 de janeiro de 2024

«Cães Maus Não Dançam» de Arturo Pérez-Reverte [Opinião]


Este livro foi-me recomendado por uma colega do curso de Revisão de Texto, quando eu desabafei com ela sobre como raramente encontrava um livro cuja revisão me satisfizesse por completo.
 
Assim, este foi o meu primeiro contacto com o trabalho do escritor espanhol Arturo Pérez-Reverte, que já foi repórter de guerra durante 21 anos e tem bastantes obras publicadas.
 
Cães Maus Não Dançam é um pouco diferente de tudo o que eu já li, porque é contado na perspetiva de um cão, o Negro.
 
É um livro com muito humor negro e com algumas lições de humildade que nos são dadas por estes animais. Por vezes, os humanos não tratam os animais tão bem como deveriam, ao contrário dos cães, que nos são sempre fiéis.
 
É igualmente um livro duro, na medida em que tem descrições de lutas de cães, pelo que deve ser lido com cuidado pelos leitores mais sensíveis que possam não se sentir bem com este tipo de temática.
 
Para mim, o livro foi uma completa surpresa. Inicialmente, li apenas três capítulos, e no dia seguinte li tudo ao fim, de tão agarrada que me sentia à história.
 
Cães Maus Não Dançam é uma história divertida, mas também muito triste, e com uma mensagem de esperança e de que devemos tratar melhor os animais.
 
Por fim, posso referir que foi uma surpresa tão boa que vou sem dúvida pesquisar outras obras de Arturo Pérez-Reverte para ler em breve.
 
E, sim, confirmo, a revisão deste livro está muito bem conseguida. Dou os parabéns à revisora! A escrita do autor é muito boa e acredito que a tradução também tenha ajudado a originar este resultado tão bom!

Classificação: 4/5 estrelas

quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

Palavras Sentidas


«Ao mesmo tempo, acho que escrever é fundamentalmente um exercício de empatia. A leitura permite-nos viver na pele de outra pessoa. A literatura constrói pontes; torna o nosso mundo maior, não mais pequeno.»


Impostora
R. F. Kuang

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

Palavras Sentidas


«— A vida é uma trapalhada. Sabes qual é a única altura em que não é? Quando não a estás a viver, quando te limitas a sobreviver.»


O Convite
Vi Keeland