segunda-feira, 29 de julho de 2013

"Bons Sonhos, Meu Amor" de Dorothy Koomson [Opinião]

Bons Sonhos, Meu Amor foi a minha estreia com a autora Dorothy Koomson.
Agradam-me imenso histórias com ou sobre crianças e esta não me deixou indiferente. Paralelamente, está bem presente o romance e ainda um tema dentro da psicologia, mais especificamente o transtorno bipolar e a forma como esta perturbação afeta tanto a própria pessoa, como os familiares e amigos que a rodeiam.

Antes de ler este romance, já tinha lido opiniões de vários livros da autora e todas me deixavam com uma questão em mente: "será que esta autora escreve histórias assim tão dramáticas?". Eu gosto muito de romances, de preferência com final feliz, mas confesso que, por vezes, me dá muito gozo ler um bom drama, uma história intensa, com um final mais real.

Este romance ofereceu-me ótimas horas de leitura e nem sempre me foi fácil parar de ler. Quando não estava a ler, dava comigo a pensar nas personagens e na história e a sentir falta do livro.
A autora explora extremamente bem os temas e as emoções, assim como as personagens; estas estão tão bem construídas que rapidamente se tornam familiares para o leitor. A história é contada ora no momento presente, ora no passado, e é assim que vamos compreendendo como tudo se passou.

Embora a escrita da autora seja bastante descritiva, ficamos tão concentrados na história que a leitura se torna muito fluida. Este não foi um daqueles livros que me deixou desfeita em lágrimas, mas houve momentos que me emocionaram muito.
Sem dúvida que esta leitura foi impressionante e senti-me tão cativada que desejo ler todas as outras obras da autora já publicadas em Portugal. Não posso ainda escolher o meu preferido da autora, mas posso recomendar esta leitura a quem procure uma história intensa em emoções!

Classificação: 4/5 estrelas

sábado, 27 de julho de 2013

1ª visita à Feira do Livro

A Feira do Livro em Viana do Castelo não é muito grande, mas é sempre fantástico passear num jardim repleto de livros! O que já não é tão agradável é não ter uma conta bancária que me permita vir carregada de livros!
Mesmo assim, trouxe comigo uma nova aquisição para adicionar à minha estante!

Que tal, já leram?
Eu estou curiosa; acho os livros deste autor muito interessantes!

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Palavras Sentidas


“Às vezes o medo é mesmo uma coisa feia. Impede-te de viver os momentos mais bonitos. É uma espécie de maldição se não o consegues ultrapassar.”

Três Metros Acima do Céu
Federico Moccia

quarta-feira, 24 de julho de 2013

"O Tempo Entre Nós" de Tamara Ireland Stone [Opinião]

O Tempo Entre Nós foi uma grande surpresa para mim. Adorei a sinopse e o conceito das viagens no tempo; até hoje ainda só tinha visto este tema desenvolvido em filmes e, embora conheça livros sobre o tema, não tive por enquanto oportunidade de ler nenhum.

A história já de si é encantadora: uma história de amor entre dois jovens - Anna, que tem 16 anos em 1995; e Bennett, de 17 anos em 2012. Confesso que isto foi o suficiente para deixar uma romântica incurável como eu imediatamente com o coração em sobressalto.

A escrita da autora é simples e muito doce, capaz de aconchegar o leitor e o fazer esquecer o tempo enquanto mergulha nas páginas deste livro, se enternece com as personagens e torce por um final feliz para este casal tão improvável.

As personagens, embora sendo poucas, são muito interessantes e foi um alívio não me deparar com dois adolescentes doidos, irresponsáveis e imaturos. Antes pelo contrário, tanto Anna como Bennett apresentam bastante maturidade e força interior; Bennett é também um jovem muito consciente daquilo que deve e não deve fazer com a sua capacidade de viajar no tempo.
Identifiquei-me especialmente com Anna pela sua determinação em realizar o seu grande sonho: viajar, sair da sua terra pacata e ir conhecer o mundo. É algo que ambas temos em comum!

Atribuí 5 estrelas a este livro porque o adorei e me senti encantada pela história. No entanto, admito que houve pelo menos um pormenor que não foi muito bem explicado, nomeadamente o que aconteceu com Brooke, a irmã de Bennett (sabemos como ela ficou em perigo, mas depois só nos é dito que a situação dela se resolveu e não como se resolveu). Visto que irá ser publicada a continuação desta história, espero que nos proporcione mais respostas e explicações.

Para concluir, volto a dizer que achei esta história enternecedora, é um livro que se lê com grande rapidez e que recomendo aos leitores mais românticos e aos apaixonados por viagens no tempo!

Classificação: 5/5 estrelas

terça-feira, 23 de julho de 2013

O reencontro

Hoje reencontrei um amigo. Um velho amigo. Um amigo que, na verdade, me acompanhou quase desde os primórdios da minha existência.

Em qualquer momento da minha vida, principalmente naqueles em que eu me sentia mais sozinha, em que sentia a falta de alguém, ele estava lá. Ele estava sempre lá.
Nunca se queixou, nunca se importou com ele, mas apenas e só comigo. Deu-me tudo… e eu nada lhe dei.

Foi o meu pai e a minha mãe, o meu irmão, o meu amigo, o meu namorado, o meu amante, o meu Deus, o meu tudo. Era ele que ouvia os meus medos, as minhas mágoas, os meus desejos, as minhas alegrias. Ele entrava na minha alma e arrancava de lá toda a escuridão.

Sempre achei que agradecer-lhe por cada segundo e cada momento não era suficiente. Mas ele não queria palavras de agradecimento; a sua única vontade era que eu fosse feliz.

Um dia, porém, abandonei-o. Não foi assim de repente, foi aos poucos e poucos, até que deixamos de ter contacto.

Permiti que outros me seduzissem, me fizessem sentir bem. Acreditei que haveria outros como ele. Ah, como estava errada!

Vagueei pelo mundo, saboreei a minha liberdade e rapidamente encontrei aquele que me faria render-me a seus pés. A minha admiração por ele era tanta e tão indescritível que me sujeitei a tudo, sem pensar. Senti-me muito feliz… até ao dia em que ele me apunhalou.
A dor foi horrenda, foi demasiada para que eu a conseguisse suportar. E ai ficou muito escuro, muito barulhento, muito vazio.

Comecei a desejar estar noutro lugar, desaparecer. Lentamente levantei-me e, passo a passo, fui-me aproximando do precipício. Olhei lá para baixo mas faltou-me a coragem, faltou-me algo…

Só quando abri verdadeiramente os meus olhos é que o vi ali comigo. O meu amigo. O meu amante. O meu tudo.

Caí-lhe nos braços e chorei. Chorei muito e pedi-lhe mil perdões. “Porque é que te abandonei?” – perguntei incessantemente.

Ele apenas me abraçava e limpava as minhas lágrimas. E, enquanto eu me sentia a maior pecadora da humanidade, ele aconchegava-me nos seus braços. Por breves momentos, achei que estava a ouvir a voz de um anjo. Mas era apenas ele, o meu amigo, o meu amante, o meu tudo, que me sussurrava ao ouvido: “Vai tudo ficar bem, minha pequena. Vai tudo ficar bem.”.

[Texto da minha autoria, datado de fevereiro de 2010]

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Palavras Sentidas


“Demorei uma eternidade para me aperceber de que as coisas não se perdem se não tiverem valor – não sentimos falta do que não nos interessa.”

Memórias Esquecidas
Jodi Picoult

quarta-feira, 17 de julho de 2013

"Os Pecados de Lord Easterbrook" de Madeline Hunter [Opinião]

Este é o quarto e último volume da série dos Irmãos Rothwell. Em português, infelizmente estes quatro livros não foram publicados pela ordem correta. Se ainda não os leram, e se puderem, aconselho a que leiam a série por ordem, pois é sempre mais interessante ler referências a personagens que já conhecemos dos livros anteriores.

A história de Christian, marquês de Easterbrook, era a que mais me suscitava curiosidade pela sua personalidade enigmática e excêntrica. Ele é o mais famoso recluso da aristocracia inglesa por viver isolado, não ter amigos e raramente aparecer em acontecimentos públicos.
O seu coração só uma única vez pertenceu a uma mulher, à exótica e belíssima Leona, e isso aconteceu em Macau, há muitos anos atrás.
Quando Christian recebe a notícia da chegada de Leona a Londres, decide que desta vez nada o impedirá de finalmente a possuir.

Neste romance, as personagens principais já se conhecem, pelo que há desde logo um clima diferente entre os dois. O reencontro entre Christian e Leona traz à superfície as recordações e os sentimentos do passado.
Gostei muito deste casal, especialmente da determinação de Leona, embora os meus preferidos da série tenham sido Hayden e Alexia.

A história, tal como aconteceu nos volumes anteriores, apresenta alguns mistérios acerca do passado das personagens, muita intriga, desejos secretos e uma certa dose de sedução. A escrita da autora permanece cativante e cuidada, proporcionando uma leitura descontraída e agradável para os fãs deste género.

Adorei rever as personagens dos livros anteriores e foi com grande surpresa que recebi o aparecimento de Daniel St. John, protagonista do livro "O Sedutor" que foi publicado recentemente.

Em suma, Madeline Hunter é uma autora que me tem agradado especialmente; já li quase todos os seus livros publicados em Portugal e tenciono continuar a acompanhar as suas obras.

Classificação: 4/5 estrelas

terça-feira, 16 de julho de 2013

Trilogia Millennium

Há algum tempo que não atualizava a minha rubrica das séries literárias. A trilogia Millennium é uma das séries que li em 2012. É uma coleção impressionante, capaz de viciar o leitor e cuja leitura recomendo vivamente..
Podem aceder às minhas opiniões nos links que coloquei mais abaixo.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

33ª Feira do Livro

Está quase a ter início a 33ª Feira do Livro de Viana do Castelo e não podia deixar de partilhar esta novidade convosco.

Este evento realizar-se-á no Jardim Público, entre os dias 20 de Julho a 4 de Agosto. Do programa, para além da presença dos diversos editores distribuídos por sessenta stands que proporcionarão ao público vianense o contacto com as mais recentes edições, destaque para a animação infantil e musical, para o lançamento de livros (com sessões às 18h30) e a realização de diversos painéis temáticos, na Sala Couto Viana, da Biblioteca Municipal de Viana do Castelo, pelas 22h00.

A organização do evento está a cargo da Câmara Municipal de Viana do Castelo e do Centro Cultural do Alto Minho.
Horário da Feira: diariamente, das 17h00 às 24h00.

terça-feira, 9 de julho de 2013

"Casamento em Dezembro" de Anita Shreve [Opinião]

Já li vários livros da Anita Shreve, entre eles: "Luz na Neve", "Tudo o Que Ele Sempre Quis" e "A Praia do Destino", tendo sido este último o meu preferido e um dos romances que mais me maravilhou na vida.

Há cerca de três anos que não lia nada da autora, portanto "Casamento em Dezembro" foi uma leitura muito bem-vinda.
A minha curiosidade por esta história era elevada. De acordo com a sinopse, um grupo de velhos amigos do liceu vai reunir-se num fim de semana para um casamento. Este reencontro vai acabar por ser um momento de revelações, recriminações, reflexão acerca de acontecimentos do passado e perdão.

A narrativa em si é bastante lenta e descritiva; a ação é praticamente inexistente, o que dificultou a minha leitura. Confesso que o livro me custou a ler, principalmente os capítulos iniciais. Só mais perto do fim é que senti um maior interesse pelas histórias interligadas destas personagens e me comovi com algumas delas.

A escrita cativante da autora é um aspeto que torna o romance bem melhor. Ao longo das descrições dos acontecimentos e das relações entre as personagens, a autora vai captando com grande mestria as emoções e as motivações humanas, o que aproxima muito mais o leitor das personagens.

Este não foi o livro da autora que mais me cativou, mas vou certamente continuar a procurar as obras da autora e, quem sabe, um dia reler "A Praia do Destino".

Classificação: 3/5 estrelas

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Palavras Sentidas


“Antes de te encontrar, julgava que tinha de haver em cada amor uma razão que fosse essencial conhecer. Mais tarde dei-me conta de que, afinal, o mais belo amor é o que não tem nenhuma. Basta um corpo, um sorriso, uma forma qualquer de estar, para ele acontecer.
Hoje sei que o que importa quando se ama é amar simplesmente, amar sempre, à revelia das razões que estorvam, dos medos que proíbem. É esse o mais belo amor. De onde vem, para onde me leva, já não quero saber.”

A mais bela nas alturas
Rui Vicente

terça-feira, 2 de julho de 2013

"Três Metros Acima do Céu" de Federico Moccia [Opinião]

O primeiro livro que li de Federico Moccia foi "Desculpa, mas vou chamar-te amor" e, nessa altura, adorei-o!

Fiquei mesmo contente quando me deparei com o romance "Três Metros Acima do Céu" na biblioteca!
Tal como já é hábito neste autor, este é mais um romance que aborda a temática da adolescência, mais especificamente o fim da adolescência.
Babi e Step são dois jovens provenientes de dois mundos completamente diferentes. Babi vem de boas famílias, é uma rapariga certinha, bonita e endinheirada. Step é um rapaz problemático, de carácter violento e amante da velocidade e do risco.
Após alguns encontros casuais, os jovens vão sentir-se atraídos um pelo outro, nascendo entre eles uma linda história de amor.

Gosto imenso da escrita desde autor, por ser extremamente fluida, cativante e por captar muito bem tanto os momentos mais divertidos, como os momentos mais tristes e que comovem o leitor. Graças a esta escrita quase nada descritiva, é muito fácil ler o livro como se estivéssemos a ver um filme.

A história é muito bonita e acaba por nos relembrar a nossa própria adolescência, com os seus dramas, as amizades, as relações com os professores e com os pais, as aventuras e a descoberta do primeiro amor.
No início, estranhei um pouco as constantes cenas de violência, mas isso permitiu-me compreender o porquê de Step ter-se tornado um jovem tão problemático. Depois a história melhorou muito e li o livro num fôlego.
Só gostava de fazer uma referência ao final que, na minha opinião, foi demasiado brusco. Creio que era possível comover mais o leitor se fosse um pouco mais desenvolvido.

Para concluir, é uma história muito bonita, emocionante e que recomendo, principalmente ao público mais juvenil!

Classificação: 4/5 estrelas

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Livro do Mês: Maio e Junho

Como devem ter reparado, no mês de maio não houve rubrica, isto porque foi um mês pobre em leituras e não houve nenhum livro que me tenha agradado de forma especial.
Assim, decidi juntar os meses de maio e junho e destacar um dos 11 livros lidos nestes dois meses. Os géneros literários foram diversos, embora o romance tenha sobressaído; assim,  li oito romances, um romance histórico, um policial e um romance histórico sensual.

O livro que pretendo destacar é um romance encantador, da autoria de Patricia Wood.

LIVRO DO MÊS

A rubrica voltará no próximo mês! Desejo-vos umas ótimas leituras!