quarta-feira, 28 de março de 2018

Palavras Sentidas


"A beleza arranjava sempre refúgio na fealdade. Verdade seja dita, a beleza nem sequer podia propriamente existir sem a fealdade. Pois como pode haver luz sem haver escuridão?"

Sinto a Tua Falta
Harlan Coben

segunda-feira, 26 de março de 2018

"Claraboia" de José Saramago [Opinião]


Hoje comemora-se o Dia do Livro Português e decidi assinalar a data trazendo-vos a opinião de um livro de José Saramago.

Esta foi a minha primeira aventura com as obras de José Saramago. Tenho de confessar que sempre tive reservas em relação a este autor porque me fazia confusão o facto de ele não usar pontuação.
Creio que esta minha "mania" começou há vários anos, numa aula de Literatura, na universidade, em que o professor nos levou um excerto de um livro de José Saramago e nos propôs, como exercício, que colocássemos a devida pontuação no texto. Certamente que o professor não teve intenção de nos desencorajar de ler Saramago, mas penso que foi nesse momento que começou a minha embirração com o autor.

Entretanto, passaram vários anos e senti que não fazia muito sentido ler tanto e, contudo, nunca ter lido nenhuma obra do único autor português a receber o Nobel da Literatura. Assim, achei que devia dar uma oportunidade ao autor.

Comecei pelo romance Claraboia, uma das primeiras obras que o autor escreveu (foi terminada em 1953) mas que só foi publicada pelos seus herdeiros após o seu falecimento.

Claraboia é a história de vários inquilinos que vivem no mesmo prédio e cujas vidas se entrelaçam sucessivamente num enredo.
O primeiro capítulo dá-nos a conhecer todos os inquilinos, passando de uns para outros, como se uma câmara de filmar fosse captando imagens de todos eles à medida que se movimentam no seu quotidiano. Posteriormente, cada capítulo é dedicado a um inquilino diferente.

Senti-me rapidamente cativada por estas diferentes personagens e pela forma como o autor nos descrevia o seu dia a dia e os seus pensamentos. Era como se estivesse dentro de casa de cada uma destas personagens. Foi muito interessante conhecer as suas vidas, os mexericos, os segredos, as aparências.
Achei especialmente interessantes as conversas entre Silvestre e Abel, que deixam lições de vida sobre as quais vale a pena refletir.

No que diz respeito à escrita do autor, este romance ainda tem pontuação, a característica que desaparece posteriormente nos trabalhos do autor. Por esta razão, parece-me que é um bom livro para quem desejar estrear-se nas obras de Saramago.
Quanto a mim, prometo que vou continuar a explorar as obras deste autor. Dentro de algumas semanas, talvez me aventure com o Memorial do Convento.

Classificação: 3/5 estrelas

sábado, 24 de março de 2018

"Every Breath" de Nicholas Sparks [Divulgação]

Nicholas Sparks já anunciou o seu novo livro - Every Breath. Partilho convosco a capa e a sinopse retiradas do site oficial do autor.

Parece que vem aí uma nova história de amor que promete ser arrebatadora. Já estou em êxtase!

O livro será publicado a 16 de outubro nos EUA e possivelmente chegará pouco depois a Portugal.


In the romantic tradition of The Notebook and Nights in Rodanthe, #1 New York Times bestselling author Nicholas Sparks returns with a story about a chance encounter that becomes a touchstone for two vastly different individuals—transcending decades, continents and the bittersweet workings of fate.

Hope Anderson is at a crossroads. At 36, she's been dating her boyfriend, an orthopedic surgeon, for six years. With no wedding plans in sight, and her father recently diagnosed with ALS, she decides to use a week at her family's cottage in Sunset Beach, North Carolina, to ready the house for sale and mull over some difficult decisions about her future.

Tru Walls has never visited North Carolina, but is summoned to Sunset Beach by a letter from a man claiming to be his father. A safari guide, born and raised in Zimbabwe, Tru hopes to unravel some of the mysteries surrounding his mother's early life and recapture memories lost with her death. When the two strangers cross paths, their connection is as electric as it is unfathomable . . . but in the immersive days that follow, their feelings for each other will give way to choices that pit family duty and personal happiness against each other in devastating ways.

Illuminating life's heartbreaking regrets and enduring hope, Every Breath explores the many facets of love that lay claim to our deepest loyalties—and asks the question, How long can a dream survive?

sexta-feira, 23 de março de 2018

"Um Pedaço de Viagem" de Rúben Marques [Divulgação]

Para os apreciadores de poesia, aqui está um livro de um autor português, recentemente publicado pela Chiado Editora.


Autora: Rúben Marques
Data da publicação: Janeiro de 2018
Páginas: 140
Coleção: Prazeres Poéticos
Género: Poesia
Preço: 11,00€ (papel); 3,00€ (ebook)
Sinopse:

Os poemas são profundamente marcados por uma relação entre a dimensão interior do poeta e o universo envolvente, relação essa que fica transposta para o livro como um todo. Como forma de reforçar essa relação, o livro foi dividido em quatro capítulos alusivos às estações do ano, ou seja, como se o poeta e a natureza caminhassem lado a lado numa viagem, em que cada poema constitui um passo.

No capítulo da Primavera os poemas transparecem uma ideia de renascimento e uma forma inocente de olhar o mundo, no Verão existe amadurecimento proporcionado pelo alargamento de horizontes, no Outono surgem alguns medos ligados à inexorabilidade da passagem do tempo, marcada pela inevitabilidade da queda das folhas, por fim, no capítulo do Inverno surgem algumas conclusões derivadas da aprendizagem ao longo do percorrer do caminho que é a vida.

Sobre o autor:

RÚBEN ANTÓNIO SILVA MARQUES nasceu em Louriceira, Alcanena, no ano de 1994. Formou-se em Gestão do Território pelo Instituto Politécnico de Tomar. Actualmente, é operário fabril.

O seu primeiro livro de poesia, Segredos Despertados, data de 2013, sendo a publicação de Um Pedaço de Viagem uma etapa no seu amadurecimento poético e pessoal.

quarta-feira, 21 de março de 2018

Palavras Sentidas


"(...) o mundo é como uma floresta e a vida de uma pessoa é como um trilho através da floresta. Nós imaginamo-la como uma linha recta, mas a cada passo que damos existem muitos outros passos que podíamos dar."

A Escada de Corda
Nigel Richardson

segunda-feira, 19 de março de 2018

"Não Digas Nada" de Brad Parks [Opinião]


Este livro foi uma oferta da Suma de Letras a quem agradeço a oportunidade de conhecer um novo autor dentro de um dos meus géneros literários preferidos: o thriller.

Brad Parks foi o único autor a ganhar o Shamus, o Nero e o Lefty Awards, três dos prémios mais prestigiantes da ficção de crime.
Apesar de estar ciente deste facto, parti para a leitura sem qualquer expectativa dado que o autor era completamente novo para mim.

Não Digas Nada inicia-se, sem qualquer demoras, com o rapto dos dois filhos gémeos do juiz Scott Sampson. Um telefonema anónimo dá-lhe indicações sobre o que deverá fazer num caso de tráfico de droga prestes a ser julgado. Se não seguir à risca estas indicações, as consequências para as crianças serão terríveis.

É assim que esta família vê a sua vida completamente virada do avesso, de um momento para o outro.
Apesar de toda a chantagem e terror, Scott e Alison estão dispostos a tudo para recuperarem os filhos.


Este livro começa de forma explosiva, agarra a curiosidade do leitor e prende-o às suas páginas. À medida que progredimos na leitura, há partes em que esta se torna um pouco morosa e por vezes se arrasta, principalmente devido às questões relacionadas com o caso que o juiz Scott vai julgar. Apesar de ser importante para a compreensão da história, o caso pouco me cativou.

À medida que nos aproximamos do final, o livro vai ganhando ritmo. A vontade cada vez maior de vermos as crianças sãs e salvas incita-nos a ler. É uma leitura angustiante e alarmante.

O final é completamente imprevisível. Confesso que esperava um desfecho diferente, mas o autor não teve qualquer problema em despedaçar-me o coração. Mexeu de tal forma com as minhas emoções que, quando dei por mim, já tinha os olhos toldados de lágrimas.

Não me lembro de alguma vez ter chorado a ler um thriller, que não é um género literário muito propício a fazer chorar o leitor. Por esta razão, este livro foi uma surpresa porque conseguiu destacar-se e isso é um aspeto muito positivo.

Sem dúvida, fiquei com curiosidade em conhecer outras obras do autor e espero que brevemente outros dos seus trabalhos sejam traduzidos para a nossa língua.
Deixo aqui a recomendação de mais uma leitura para os apreciadores de mistério/thriller.

Classificação: 4/5 estrelas

quarta-feira, 14 de março de 2018

Palavras Sentidas


"- A tua mãe ama-te muito, Charlie, mas, por vezes, ela perde o norte.
Perde o norte? Não me importo nada de lhe fazer um mapa que lhe mostre o caminho para ser minha mãe outra vez."

Apenas um Desejo
Barbara O'Connor

sábado, 10 de março de 2018

"Deixa-me Odiar-te" de Anna Premoli [Opinião]


Antes de tudo, deixo aqui o meu agradecimento ao Clube do Autor por me ter proporcionado a oportunidade de ler este livro e me ter permitido conhecer uma nova autora.

Não tinha lido opiniões nem conhecia este livro antes de o receber, pelo que parti para a leitura sem qualquer expectativa. Imaginava apenas que seria um daqueles livros fofinhos, bons para descontrair, e por essa razão peguei nele depois de terminar um thriller mais intenso.

O livro não me desiludiu, antes pelo contrário, revelou-se uma grande surpresa.
Jennifer e Ian são colegas de trabalho, detestam-se e dificultam a vida um ao outro. Um dia, são obrigados a trabalhar em conjunto e entram num perigoso jogo de aparências sem pensarem nas consequências...

Esta história é completamente hilariante! Ainda mal tinha começado a ler e já estava perdida de riso.
Normalmente já sabemos que um livro deste género vai terminar num final feliz. É isso que esperamos. Portanto, o que nos interessa é o rumo da história e a caminhada das personagens até ao seu final feliz.

Adorei conhecer estas personagens, assim como assistir às suas provocações mútuas. Curiosamente, gostei muito mais do Ian; desde cedo que achei que ele não era o mulherengo fútil que Jennifer pintava. Como a história é toda contada no ponto de vista de Jennifer, acabamos por conhecer apenas os seus pensamentos, os seus receios, a sua visão das coisas, embora ela nos permita também algum conhecimento sobre Ian.

Deixa-me Odiar-te está repleto de situações caricatas e irónicas que provocam gargalhadas no leitor e o farão sentir-se relaxado e divertido. Foi isso mesmo que eu senti. Diverti-me imenso, fartei-me de rir e achei a escrita da autora uma verdadeira lufada de ar fresco.

Como diz o jornal Il Messaggero, este é "um romance anti-depressão". Não posso estar mais de acordo! Leitura recomendada para quem precisar de um romance leve e descontraído!

Classificação: 4/5 estrelas

sexta-feira, 9 de março de 2018

"As Sombras de Leonardo da Vinci" de Christian Gálvez [Divulgação]

Título Original: Matar a Leonardo da Vinci
Autor: Christian Gálvez
Edição: 2018
Editora: Clube do Autor
Páginas: 388
PVP: 15,75€

Seis edições em pouco tempo e mais de 60.000 exemplares vendidos só em Espanha atestam a originalidade do primeiro romance do autor revelação Christian Gálvez. Neste romance histórico maravilhosamente ambientado na época do Renascimento, Gálvez apresenta o homem por detrás do génio, as sombras que contrastam com a luz do grande artista florentino.


«Com uma base histórica profunda, Gálvez cria uma obra de referência com elementos de romance histórico e biográficos.»
La Voz de Almería

«Uma leitura obrigatória para todos os que gostam de arte e de história.»
Me gustan los libros 

Sinopse:

Século XVI. Os conflitos pelo poder nos Estados Italianos crescem ao mesmo tempo que as artes prosperam. A Igreja e famílias como os Médici e os Sforza detêm o domínio do território e das riquezas. Savonarola ganha seguidores. Verrocchio, Botticelli, Miguel Ângelo e Rafael são artistas respeitados.

Florença é casa dos Médici e berço desta ebulição cultural. O criativo e genial Leonardo da Vinci finalmente começa a criar nome, tem o seu próprio ateliê e clientes e liberdade para desenvolver a sua arte e as suas invenções. Mas uma acusação anónima de sodomia obriga-o a abandonar os seus planos e a cidade das artes.

Invejas e medos, ignorância e corrupção, sofrimento e perseguição. Quando Leonardo percebe que nada do que parece ser é e que os inimigos podem estar em qualquer lugar, debate-se entre a vontade de triunfar e o desejo de vingança, entre o homem pecador e o génio inventivo, entre o passado e o futuro.

Este é um romance histórico com uma extensa pesquisa por trás, em que as descrições e os grandes nomes da época criam o ambiente perfeito para conhecermos melhor o homem por trás de toda a genialidade.

Sobre o autor:

CHRISTIAN GÁLVEZ nasceu em Madrid, em 1980. Licenciado em Filologia Inglesa, é um dos rostos da televisão espanhola, onde conduz com êxito um concurso cultural. É também diretor de uma produtora direcionada para potenciar o talento de jovens promessas.
Desde 2009, divide-se entre o trabalho em televisão e a investigação sobre Leonardo da Vinci, vivendo entre Madrid e a Toscana. É um dos mais conhecidos especialistas internacionais do artista. Além deste livro, é igualmente autor de Rezar por Miguel Ángel, Leonardo da Vinci: cara a cara, entre outros.

quinta-feira, 8 de março de 2018

"Boneca de Trapos" de Daniel Cole [Opinião]


Antes de mais, quero agradecer à Suma de Letras por me ter dado a oportunidade de ler este livro antes da sua data de publicação e, dessa forma, me ter permitido conhecer um novo autor.

Boneca de Trapos é a mais recente grande aposta da Suma de Letras. A editora tem-nos trazido thrillers diversificados e este é o primeiro romance do autor inglês Daniel Cole.

Imaginem um corpo formado pelos membros de seis vítimas, suturados grosseiramente, e dispostos como se fosse uma marioneta. Macabro, não é?
É com esta imagem brutal que os detetives se deparam.

William Fawkes é um controverso detetive que esteve suspenso por agressão a um suspeito. É no local do crime que encontra a antiga colega Emily Baxter e ambos têm a certeza de terem encontrado um daqueles grandes casos capazes de mudar carreiras.
Enquanto tentam identificar as seis vítimas, é divulgada uma lista com os nomes de seis pessoas e as datas em que o homicida tenciona assassiná-las.
O último nome da lista é o de Fawkes.


Um dos aspetos que mais me atraiu neste livro foi a lista com os nomes das próximas pessoas que iriam ser assassinadas. Numa verdadeira corrida contra o tempo, os detetives tinham de fazer tudo para identificar as vítimas que formavam o tenebroso cadáver, assim como proteger as próximas vítimas.
E isto não foi tarefa fácil perante um assassino que parecia omnipresente e capaz de tudo, cometendo os assassínios mesmo debaixo das barbas dos agentes policiais.

As personagens estão muito bem construídas, com as suas falhas e características únicas. Gostei especialmente da persistência de Edmunds, o jovem que foi transferido do Departamento de Fraudes e que trabalhou pela primeira vez num caso de homicídio. Foi um dos agentes que mais se dedicou ao caso, mesmo pondo em risco a sua vida pessoal e acabando por dormir várias noites no sofá.

Fawkes é o detetive que se tornou famoso pelas piores razões: agrediu um suspeito quando não se fez justiça. Agora, continua a ser um homem marcado pelos fantasmas do passado; é uma personagem complexa com quem não é fácil simpatizar dado que se nota que existe uma aura sombria ao seu redor.

Este livro proporcionou-me uma leitura completamente viciante. A história decorre a bom ritmo, há mistério, suspense e tensão vai crescendo ao longo da narrativa.
Boneca de Trapos é uma excelente estreia e estou muito curiosa com a continuação desta série.
Se apreciam histórias intensas e imprevisíveis, então não deixem escapar a oportunidade de ler este livro!

Classificação: 4/5 estrelas

quarta-feira, 7 de março de 2018

Palavras Sentidas


"Só porque alguém nos magoa, não quer dizer que se possa simplesmente parar de amar essa pessoa. Não são as ações da pessoa que magoam mais. É o amor que se sente. Se não houvesse qualquer ligação amorosa presente na ação praticada, a dor seria um pouco mais fácil de aguentar."

Isto Acaba Aqui
Colleen Hoover

segunda-feira, 5 de março de 2018

Livro do Mês: Fevereiro

Chegou o momento de fazer o balanço das leituras do segundo mês do ano.

Estes foram os livros que me acompanharam ao longo do mês de fevereiro:

Foram três leituras muito boas e onde prevaleceu o meu género preferido: o thriller.

Poderia, sem qualquer dúvida, recomendar-vos qualquer um destes livros. Porém, como tenho de escolher um, vou eleger aquele que realmente me agarrou e que li quase num fôlego, apesar de ser o mais volumoso dos três.
Aqui está ele!

LIVRO DO MÊS


domingo, 4 de março de 2018

Aquisições: Fevereiro

O mês mais pequenino do ano chegou ao fim e aqui estão os livros que se vieram juntar à minha estante.

Recebi duas ofertas muito boas das editoras Clube do Autor e Suma de Letras. Muito obrigada!
Já terminei de ler Boneca de Trapos, portanto fiquem atentos que a opinião está prestes a sair.

OFERTA EDITORA


E como correu o vosso mês a nível de aquisições literárias?

sábado, 3 de março de 2018

"Boneca de Trapos" de Daniel Cole [Divulgação]

Título Original: Ragdoll
Autor: Daniel Cole
Edição: 2018
Editora: Suma de Letras
Páginas: 472
PVP: 19,90€

Nas livrarias a 6 de março.

«Uma estreia contundente… Cole usa a tensão crescente e o mistério da verdadeira identidade do assassino para criar uma narrativa arrebatadora.»
Publishers Weekly

«Um thriller tenso, dramático, com viragens muito inteligentes que o surpreenderão. Se gosta de autores como Jo Nesbø, Karin Fossum e Henning Mankell, vai adorar este livro.»
Scrutton Bland

«A estreia mais emocionante desde há muito.»
Heat Magazine

«Há ecos do filme Seven neste vilão tão omnipotente.»
The Daily Mail

«Uma estreia muito esperada, que se converterá claramente no melhor thriller do ano.»
Metro

«Um ritmo vertiginoso. O primeiro romance de Cole oferece um novo olhar sobre as histórias de detectives ingleses.»
Library Journal

Sinopse:

O teu nome está na lista. Conseguirás salvar-te?

William Fawkes, um controverso detetive conhecido por «Wolf», acabou de ser reintegrado no seu posto após ter sido suspenso por agressão a um suspeito. Ainda sob avaliação psicológica, Fawkes regressa ao ativo, ansioso por um caso importante. Quando se encontra com a sua antiga colega e amiga, a inspetora Emily Baxter, num local de crime, tem a certeza de que é aquele o grande caso: o corpo que encontram é formado pelos membros de seis vítimas, suturados de modo a formar uma marioneta, que ficou conhecida como «Boneca de Trapos».

Fawkes é incumbido de identificar as seis vítimas, mas tudo se complica quando a sua ex-mulher, que é repórter, recebe uma carta anónima com fotografias do local do crime, acompanhada de uma lista na qual constam os nomes de seis pessoas e as datas em que o homicida tenciona assassiná-las.

O último nome da lista é o de Fawkes.

A sentença de morte com data marcada desperta as memórias mais sombrias de Wolf. O detetive teme que os assassinatos tenham mais a ver com ele — e com o seu passado — do que qualquer um possa imaginar.

Sobre o autor:

Aos 33 anos, DANIEL COLE já trabalhou como paramédico, foi oficial da Real Sociedade Protetora dos Animais e membro da Guarda Costeira Real, sempre imbuído do desejo de salvar pessoas — ou talvez movido pela culpa de ter matado tantas personagens nos seus textos.
Boneca de Trapos, o seu primeiro romance, escrito originalmente como piloto para uma série de TV, é um bestseller internacional e logo nos primeiros dias após o lançamento no Reino Unido, Itália, Alemanha, França e Holanda alcançou as principais listas de mais vendidos. Será publicado em 32 países e foi também finalista do prémio CWA John Creasy Award para primeiro romance, o prémio britânico mais prestigiado para thrillers.

sexta-feira, 2 de março de 2018

"Procuro-te" de Lesley Pearse [Opinião]


Procuro-te é já o quinto livro que leio de Lesley Pearse, uma autora que me tem cativado a cada novo romance.

Neste livro, conhecemos Daisy, uma jovem de vinte e cinco anos que sempre soube que foi adotada. Sempre se sentiu amada pelos pais e pelos irmãos. Quando a mãe morre, o luto vai dar origem a rivalidades domésticas. Devastada pela dor, Daisy parte em busca das suas raízes e do seu passado.

Os primeiros dois capítulos do livro centram-no no presente, na vida de Daisy. Seguidamente, a autora transporta-nos para o passado e, durante uma grande parte do livro, vamos conhecer Ellen, a mãe biológica de Daisy, e a sua irmã Josie.

Senti-me totalmente cativada pela vida destas duas jovens, tão diferentes entre si. A princípio, não entendi porque é que a autora estava a pormenorizar tanto a vida de Josie, quando Ellen era a pessoa que mais nos interessava, dado ser a mãe de Daisy. Contudo, as duas irmãs eram muito chegadas e as vidas de ambas encontravam-se interligadas. No final, fez todo o sentido e confesso que até me arrependi de ter duvidado do que a autora estava a fazer.


Curiosamente, gostei imenso de ler sobre Josie, cuja vida se mostrou bastante trágica. Aprecio bastante este tipo de temáticas e a autora soube mostrar na perfeição a evolução da vida decadente de Josie.

Este livro não tem grande ação mas a escrita é tão cativante que é muito difícil o leitor não se sentir agarrado a estas páginas. A minha curiosidade em descobrir o que tinha acontecido à família de Daisy era imensa. Não demorei muito a aperceber-me de qual seria o mistério, tendo em conta que já estou habituada às surpresas da autora e às suas histórias carregadas de drama.

No geral, foi uma leitura interessante e envolvente, da qual facilmente me lembrarei. Não tenho dúvidas de que quero continuar a ler romances desta autora.

Classificação: 4/5 estrelas

quinta-feira, 1 de março de 2018

Faltam 5 dias...

“Boneca de Trapos é um dos mais promissores thrillers na literatura policial contemporânea. Com protagonistas imperfeitos, carismáticos e únicos, aliados a um ritmo veloz e a um delicioso humor negro. É mesmo um novo olhar sobre as histórias de detectives ingleses.”