segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Balanço de leituras e Top 10 - 2018

Estamos prestes a dizer adeus a mais um ano e é altura de fazer o balanço das minhas leituras e de vos dar a conhecer o meu Top 10, como tem sido habitual.

Depois de no ano passado não ter conseguido completar o desafio do Goodreads e como pretendia, em 2018, dedicar mais tempo à escrita, desafiei-me apenas a ler 40 livros. Tal como esperava, acabei por andar mais ocupada e isso refletiu-se nas leituras, assim como algumas ressacas que também diminuíram a vontade de ler. Conforme se pode ver na imagem do meu desafio de leitura do Goodreads, completei o desafio, embora tenha lido menos livros do que no ano passado.


Assim, em 2018, consegui ler 40 livros (aqui incluem-se um conto e duas antologias).
Li ligeiramente mais no 1º semestre do ano, mas a diferença entre os semestres é apenas de dois livros.

Aqui estão os livros mais curto e mais longo que li:


Li 1 conto e 1 livro em e-book.

No total, contei 13 039 páginas lidas, valor inferior ao do ano passado.
Só li 2 livros que considerei calhamaços - com mais de 500 páginas.

A média de pontuação (1 a 5) atribuída aos livros no Goodreads foi de 3.6, valor ligeiramente mais baixo em comparação com o ano passado.
Curiosamente, este ano apenas atribuí 5 estrelas a 3 livros e no ano passado tinha atribuído a 12 livros. Ou estou a tornar-me mais exigente ou não me tenho cruzado com as leituras mais gratificantes.

No que diz respeito a géneros literários, os que mais se destacaram este ano foram o thriller/policial e o romance contemporâneo.
Este foi o ano em que comecei a apostar mais no género terror.

Conheci 38 novos autores. Este ano, as leituras estiveram bastante equilibradas relativamente aos autores do sexo feminino e masculino.

Este ano li 23 autores portugueses, valor que subiu muito em relação ao ano passado e que se deve ao facto de ter lido duas antologias de contos.
Os autores portugueses que li este ano pela primeira vez foram: José Saramago, Sofia Silva, Nuno Ferreira, Alexandra Torres, Patrícia Morais, Soraia Matos, Pedro Cipriano, Inês Montenegro, João Ventura, Ricardo Correia, Simão Cortês, entre outros.
Ler antologias é uma ótima forma de conhecer novos autores e, claro, de apoiar a literatura portuguesa.

Relativamente à proveniência dos livros, li 12 livros emprestados, 9 comprados e 8 vieram de parcerias com editoras. Os restantes foram oferecidos ou vieram de trocas.

2018 foi também o ano que me trouxe a minha primeira publicação. Escrevi um conto que está publicado na antologia de Fantasia Rural O Resto é Paisagem, da Editorial Divergência.

Participei pela segunda vez no NaNoWriMo, pretendo continuar a escrever e quiçá o novo ano me possa trazer mais alguma surpresa no mundo da publicação!

Por fim, deixo-vos o meu habitual Top 10 de melhores leituras, sem ordem de preferência.


TOP 10 - 2018


Resta-me desejar-vos um excelente ano de 2019 com muito sucesso a nível pessoal e profissional. Espero que não vos falte amor, saúde, trabalho e, como é óbvio, bons livros para lerem no novo ano que se aproxima!

Aquisições: Dezembro

Estamos quase, quase a dizer adeus a 2018 e ainda há tempo para vos mostrar o que chegou cá a casa este mês.

- Recebi apenas uma oferta da editora Clube do Autor, a quem agradeço pela surpresa.

OFERTA EDITORA


De resto, não comprei livros este mês, não recebi nenhum emprestado nem recebi nenhum pelo Natal, portanto tive um dos meses mais calmos do ano relativamente a aquisições.

Como correu o vosso mês de dezembro a nível de aquisições?
Encontraram livros no sapatinho?

domingo, 30 de dezembro de 2018

As 10 opiniões mais lidas de 2018

A última vez que reuni uma lista com as 10 opiniões mais populares foi há dois anos, por altura do quarto aniversário do blogue.

Decidi voltar a fazer um top desse género, mas desta vez com as 10 opiniões mais lidas de 2018. Este ano atingi os 40 livros lidos, o que significa que escrevi no blogue 40 novas opiniões.


Aqui estão as 11 mais lidas de 2018 (parece que houve um empate no 10º lugar):

. O Que Fica Somos Nós [Jill Santopolo] - 696 visualizações

. Boneca de Trapos [Daniel Cole] - 377 visualizações

Apenas um Desejo [Barbara O'Connor] - 212 visualizações

Não Digas Nada [Brad Parks] - 187 visualizações

Deixa-me Odiar-te [Anna Premoli] - 111 visualizações

O Grande Jogo dos Detetives [Caroline Carlson] - 110 visualizações

Em Parte Incerta [Gillian Flynn] - 109 visualizações

Procuro-te [Lesley Pearse] - 99 visualizações

O Adeus às Armas [Ernest Hemingway] - 94 visualizações

10ªAs Nuvens de Hamburgo [Pedro Cipriano] e À Beira do Colapso [B. A. Paris] - 91 visualizações

Até para mim esta lista foi uma surpresa; não contava ter tido tantas visualizações nas primeiras opiniões.
São livros de géneros bem diversificados, desde o clássico à comédia romântica, passando pelo thriller e pelo juvenil. São todos boas recomendações de leitura e fico contente por encontrar um autor português entre eles.

sábado, 29 de dezembro de 2018

"Às Cegas" de Josh Malerman [Opinião]


Não sei porque demorei tanto a ler este livro. Interessei-me por ele assim que foi publicado em Portugal, consegui adquiri-lo mais tarde através de uma troca, mas depois acabei por guardá-lo na estante. Só quando vi que o filme estava prestes a estrear na Netflix é que me decidi, por fim, e lê-lo.

E foi uma leitura incrível, que devorei em apenas três tardes e que me devolveu a vontade de ler durante horas.

Às Cegas apresenta-nos um mundo pós-apocalíptico onde uma espécie de epidemia fez com que as pessoas enlouquecessem e se matassem umas às outras. Havia teorias que diziam que a loucura começava quando as pessoas viam algo. Desta forma, os sobreviventes viviam em casas com as janelas tapadas, as portas trancadas e só iam à rua de olhos vendados.

A narrativa vai alternando entre o presente - altura em que Malorie sai da sua casa segura com os dois filhos, em busca de um refúgio melhor -  e o passado - depois da epidemia se ter alastrado e onde vemos como é a vida dos que tentam sobreviver.

Embora tenha gostado de ambas as linhas da narrativa, apreciei um pouco mais a do passado. O que posso salientar é que algo é comum a todo o livro: a mestria de brincar com o terror psicológico, a forma como o autor provoca sensações quase palpáveis, que deixam o leitor verdadeiramente inquieto. Por momentos, é como se nós também estivéssemos lá, juntamente com as personagens, de olhos igualmente vendados e impossibilitados de olhar para o que nos rodeava.

Não é que o livro tenha propriamente cenas chocantes ou violentas, quase tudo isso é sugerido ao leitor, o que pode tornar-se ainda mais assustador. E talvez tenha sido por isso que achei a leitura tão viciante!

[Fotografia da minha autoria]

No nosso dia a dia, se calhar nem pensamos tanto em como a visão é importante. Confesso que achei quase surreal como as personagens faziam quase tudo de olhos vendados. É verdade que muitas pessoas invisuais são capazes de ter uma vida praticamente normal, contudo, neste livro, há ainda a componente medo. As personagens não podem abrir os olhos porque, se os abrirem, será tarde demais...

A audição adquire então um papel muito importante dado que, sem visão, é a audição o sentido que nos guia. Malorie treinou os filhos para ouvir e são eles que a ajudam quando se mete num barco com eles para atravessar um rio.

Quero salientar que, embora tenha achado o livro excelente, fiquei com pena de não nos ter sido explicado como tudo começou e o que provocava exatamente a loucura nas pessoas. Talvez tenha sido deixado assim para que cada leitor tentasse imaginar...
O final também acabou por ser muito calmo, o que desiludiu um pouco depois de uma leitura tão intensa. Esperava mais, embora isso não tenha comprometido o meu sentimento global em relação ao livro.

Foi, sem dúvida, um dos melhores livros que li este ano e não posso deixar de o recomendar, principalmente aos fãs de terror. Este é um género que comecei recentemente a explorar e já me sinto fã e desejosa de descobrir novas obras e autores.
Quanto a Josh Malerman, espero que continue a ser publicado em Portugal. Esta é a sua obra de estreia, o que revela que estamos perante um escritor verdadeiramente promissor.

Classificação: 5/5 estrelas

Desafio de leitura Seis por Seis 2018 [Balanço Final]


Este desafio foi criado pela Silvana, autora do blog Por detrás das palavras.

O desafio consistia em eleger seis categorias e ler seis livros dentro de cada uma dessas categorias. Só será permitido usar um livro para uma única categoria.

Aqui ficam as minhas seis categorias e respetivos livros lidos:

Seis livros da minha estante (adquiridos antes de 2017)
1. Claraboia [José Saramago]
2. Cerimónia Mortal [J. D. Robb]
3. A Luz [Stephen King]

Seis livros de autores portugueses
1. Limões na Madrugada [Carla M. Soares]
2. Antes que Seja Tarde [Margarida Rebelo Pinto]
3. Sorrisos Quebrados [Sofia Silva]
4. As Impertinências do Cupido [Ana Gil Campos]
5. As Nuvens de Hamburgo [Pedro Cipriano]
6. Tudo Isto Existe [João Ventura]

Seis livros de novos autores para mim
1. Apenas um Desejo [Barbara O'Connor]
2. Deixa-me Odiar-te [Anna Premoli]
3. A Rapariga-Corvo [Erik Axl Sund]
4. Quando Hitler Roubou o Coelho Cor-de-Rosa [Judith Kerr]
5. A Cada Dia [David Levithan]
6. A Sombra do Vento [Carlos Ruiz Zafón]

Seis livros de autores masculinos
1. O Adeus às Armas [Ernest Hemingway]
2. Sinto a Tua Falta [Harlan Coben]
3. Não Digas Nada [Brad Parks]
4. Falta de Provas [Harlan Coben]
5. Fome de Fogo [Erik Axl Sund]
6. O Escultor da Morte [Chris Carter]

Seis livros publicados em 2018
1. Reino de Feras [Gin Phillips]
2. Boneca de Trapos [Daniel Cole]
3. O Grande Jogo dos Detetives [Caroline Carlson]
4. A Mulher Entre Nós [Greer Hendricks & Sarah Pekkanen]
5. O Que Fica Somos Nós [Jill Santopolo]
6. À Beira do Colapso [B. A. Paris]

Seis e-books
1. Em Parte Incerta [Gillian Flynn]

Contos:
Um Dragão com Alergias [Ana C. Nunes]
Os Monstros que nos Habitam - Antologia
O Resto é Paisagem - Antologia

Como se pode ver, apenas não completei a categoria dos livros da minha estante e a dos e-books. No geral, o balanço deste desafio também é muito positivo. Fiquei apenas triste por, mais uma vez, ter dado pouca atenção aos livros mais antigos da minha estante (embora tenha lido muitos dos que adquiri este ano).
Quanto aos e-books, é algo que vai ser sempre difícil para mim porque, não tendo um leitor próprio, torna-se cansativo ler no computador e, além disso, nada se compara a um livro físico.

No próximo ano, escolherei novos desafios!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Desafio de leitura Manta de Histórias 2018 [Balanço Final]

Com a aproximação do final do ano, gosto de fazer o balanço dos desafios literários em que decidi participar no início do ano.

Este desafio foi criado pela autora do blog Manta de Histórias e consistia em ler um livro para cada uma das 32 categorias. Se concluíssemos os 32 pontos, podíamos depois repetir os pontos que mais nos agradaram.

Consegui preencher 25 das 32 categorias. Não foi um resultado perfeito, mas fiquei muito satisfeita com o meu desempenho e, por isso, o balanço é positivo. Não me obriguei a ler livros que não queria, apenas procurei inserir as minhas leituras dentro das diferentes categorias, sem me preocupar demasiado.

Houve livros que apenas incluí numa categoria, embora coubessem em mais que uma. E houve outras bem difíceis, nomeadamente a categoria "personagem principal com o teu nome". Curiosamente, em toda a minha vida literária, raramente encontrei uma personagem principal chamada Daniela. A última de que me recordo era uma personagem secundária.

Abaixo deixo a lista com todos os livros lidos para este desafio.


Autor português nunca lido: Sorrisos Quebrados [Sofia Silva]

Um clássico: O Adeus às Armas [Ernest Hemingway]

Livro que queres ler há séculos

Um calhamaço (+ 500 pág.): És o Meu Destino [Lesley Pearse]

Novidade do mês: Reino de Feras [Gin Phillips]

Uma biografia

Um livro num dia: As Impertinências do Cupido [Ana Gil Campos]

Um livro do/a autor/a favorito/a: Sinto a Tua Falta [Harlan Coben]

Livro adaptado ao cinema: Às Cegas [Josh Malerman]

Título com uma só palavra: Claraboia [José Saramago]

Personagem principal com o teu nome

Recomendado por um amigo: Em Parte Incerta [Gillian Flynn]

Um ebook: Tudo Isto Existe [João Ventura]

Um YA (jovem adulto): A Cada Dia [David Levithan]

Livro vencedor Goodreads Choice Awards 2017

Livro mencionado noutro livro

Um romance: Deixa-me Odiar-te [Anna Premoli]

Um livro sobre o Holocausto: As Nuvens de Hamburgo [Pedro Cipriano]

Um policial: Cerimónia Mortal [J. D. Robb]

Baseado em factos verídicos: Cada Suspiro Teu [Nicholas Sparks]

Um livro de capa azul: Não Digas Nada [Brad Parks]

Um thriller: Boneca de Trapos [Daniel Cole]

Protagonista é uma criança: Apenas um Desejo [Barbara O'Connor]

Livro da década do teu nascimento: Misery [Stephen King]

Oferecido por familiar ou amigo: À Beira do Colapso [B. A. Paris]

Livro infantil

Livro escrito por uma mulher: Limões na Madrugada [Carla M. Soares]

Espaço da ação: biblioteca ou livraria

Livro emprestado: Procuro-te [Lesley Pearse]

Na estante há mais de um ano: A Luz [Stephen King]

Primeiro livro de uma série ou trilogia: A Rapariga-Corvo [Erik Axl Sund]

Livro de um autor nórdico: Fome de Fogo [Erik Axl Sund]

"Tudo Isto Existe" de João Ventura [Opinião]


Tudo Isto Existe é uma coletânea de ficção curta de João Ventura. O livro foi apresentado no passado mês de outubro, durante o evento Fórum Fantástico.

A capa da autoria de Inês Pedro Borges é cativante e desperta o olhar. A edição interior do livro é igualmente simples e bem organizada, convidando o leitor a perder-se por entre estas páginas.

Tal como foi mencionado na sessão de lançamento, este livro pode comparar-se a uma refeição requintada.
A primeira parte apresenta-nos alguns contos muito curtos, que seriam as entradas, que pretendem começar por familiarizar o leitor com a escrita cuidada e, muitas vezes humorística, do autor. Aqui, destaco como meus preferidos: "As vírgulas perdidas de Saramago" e "A Guerra das Cores".

Seguidamente, na nossa analogia, surgem os pratos principais, um conjuntos de contos mais longos, que se estendem desde a fantasia à ficção científica. Posso destacar "A tertúlia dos que não viajam", "A Lagoa" e, o meu preferido de todos, "Leituras", que nos apresenta um mundo futurista onde os livros em papel são raros.


Por fim, encontramos as Fábulas Académicas - contos que podem ter sido inspirados na carreira académica do autor - e ainda as Hiper-curtas - pequenas ideias com sentido que culminam numa leitura leve e de grande satisfação.

Tive oportunidade de ler este livro antes de estar publicado e, mais tarde, já em papel, e das duas vezes me senti cativada pela escrita, imaginação e criatividade do autor. Alguns dos contos serão certamente do agrado dos fãs mais acérrimos de ficção científica.

Podem ainda encontrar um conto do autor na antologia O Resto é Paisagem.

Classificação: 4/5 estrelas

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Passatempo de NATAL [Resultado]

 
Terminou o passatempo de Natal e quero agradecer a todos os que participaram.

Recebi 58 participações e cada participante teve oportunidade de escolher o livro que gostaria de ganhar, sendo que poderia inscrever-se nos três.

Realizei 3 sorteios no random.org e aqui estão os resultados:

Reino de Feras, de Gin Phillips
 
Vencedor: Orquídea Polónia

Antes que Seja Tarde, de Margarida Rebelo Pinto
 
Vencedor: Alexandra Guimarães

Agenda Intemporal, de Afonso Cruz

Vencedor: Sílvia Caseiro

Muitos parabéns a todas! Vou enviar-vos um e-mail a pedir os vossos dados.
Quem não teve sorte desta vez, não desanime. Haverá um novo passatempo já no início de 2019!

Projeto Conjunto | Empréstimo Surpresa [Desafio]


Terminei o livro À Conquista do Teu Coração e este foi o desafio que a Silvana me propôs.

DESAFIO:

A lista

A Abi passou grande parte do livro a tentar fazer uma lista de coisas que nada tinha que ver com ela. Só no fim é que tomou consciência e escreveu a sua própria lista.

O teu desafio também será criares duas listas: 1) Coisas que gostarias de fazer/aprender; e, 2) Coisas que não te vês a fazer/aprender

A MINHA RESPOSTA:

Coisas que gostaria de fazer/aprender:

1. Aprender russo (já sei algumas coisas, mas acabo por não ter a disciplina necessária para continuar a praticar; talvez fosse interessante inscrever-me num curso presencial em vez de apenas me limitar a fazer cursos online, onde é muito fácil procrastinar)
2. Fazer uma tatuagem
3. Visitar o Festival de Chocolate em Óbidos
4. Fazer um curso de culinária (talvez de bolos ou aprender a fazer chocolate)
5. Fazer um curso de escrita criativa
6. Ver um jogo de futebol num grande estádio (acho que o namorado não se ia chatear nadinha em me acompanhar nesta)
7. Voltar a fazer o percurso dos Passadiços do Paiva (ou outro semelhante, para variar)
8. Experimentar uma alimentação crudivorista
9. Doar cabelo
10. Passar férias num destino de praia.

Coisas que não me vejo a fazer/aprender:

1. Pintar o cabelo de uma cor berrante
2. Aprender alemão (sei dizer uma ou outra palavra, mas é uma língua que me soa tão mal que não gostaria de aprender)
3. Escrever poesia
4. Correr uma maratona
5. Cantar em público
6. Ir a um festival de música
7. Participar num desfile de moda de roupa interior
8. Ir a um programa de televisão
9. Usar unhas de gel
10. Ver os reality-shows da TVI.

Acabei por gostar imenso de fazer este desafio, embora tenha sido bem mais difícil listar as coisas que não gostaria de fazer/aprender (acho que acabei por inventar um bocado!). Vou aproveitar e guardar a primeira lista; talvez consiga fazer algumas dessas coisas em 2019.

Obrigada, Silvana. Foi um dos desafios a que mais gostei de responder!

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Palavras Sentidas


"A vida era assim mesmo, não era? A morte fazia-nos ansiar pela vida. O mundo não passa de um braçado de linhas ténues separando aquilo que consideramos opostos."

Falta de Provas
Harlan Coben

domingo, 23 de dezembro de 2018

Mensagem de Natal

 
Deixo os meus votos de um Feliz Natal a todos os leitores que me acompanham diariamente, seguidores, amigos e editoras parceiras. Que partilhem esta quadra com a família e com todos os que mais amam e que a magia do Natal encha os vossos corações de luz e esperança.

Desejo-vos igualmente um excelente ano de 2019, com saúde, amor, sucesso e realização pessoal e profissional. Sejam felizes!

sábado, 22 de dezembro de 2018

"À Conquista do Teu Coração" de Anna Bell [Opinião]


Este livro chegou-me às mãos numa altura em que eu estava mesmo a precisar de uma leitura leve e divertida. Tinha acabado de ler um livro que me provocou uma das maiores ressacas literárias que já tive, estava a trabalhar na revisão de um livro ainda mais complicado e, por isso, precisava de uma leitura que exigisse pouco de mim.

À Conquista do Teu Coração veio a revelar-se uma verdadeira lufada de ar fresco.

Abi é a personagem central da história. Quando o namorado acaba com ela, deixa-a mergulhada num poço de tristeza. Um dia, encontra uma lista com desafios que ele gostaria de fazer antes dos 40 anos e decide que, se se mostrar corajosa e realizar cada um desses desafios, conseguirá surpreendê-lo e reconquistá-lo.

É assim que inicia uma viagem com diferentes aventuras que vão exigir toda a sua determinação. Durante esse tempo, recebe a ajuda e encorajamento dos amigos, enquanto cresce e se transforma numa nova pessoa.


Mais importante do que conquistar estes desafios é que Abi vai melhorar a sua autoestima e aprender a conhecer-se melhor. De certa forma, este livro mostra-nos como é importante seguimos as nossas próprias escolhas. Se queremos fazer alguma mudança, devemos fazê-la apenas por nós próprios e não para agradar a alguém.

Ver Abi a conseguir todas estas conquistas deixou-me também com vontade de criar uma lista de objetivos para mim e certamente muitos leitores sentirão a mesma vontade.

Gostei muito da Sian, a melhor amiga de Abi, adorei o Ben e nunca simpatizei com o Joseph. Mais para o final, as atitudes dele eram realmente estúpidas, demonstrando que nunca gostara verdadeiramente de Abi.

No geral, foi um livro extremamente divertido, que me fez rir em todo o lado. Está repleto de situações caricatas e cumpre na perfeição a sua função de entreter o leitor. Recomendo e sem dúvida que gostaria de ler mais romances da autora.

Classificação: 3/5 estrelas

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

"Misery" de Stephen King [Opinião]


Quis ler este livro todo de uma vez. E, por outro lado, quis poupá-lo para que durasse o máximo de tempo possível. Acabou por ganhar a segunda opção.
Demorei duas semanas a ler este livro e foram duas semanas de verdadeiro prazer... e terror!

Bastou-me ler a sinopse para perceber que a premissa deste livro é excelente. Tinha todos os ingredientes para ser bom. Apesar da minha primeira experiência com Stephen King não ter sido espetacular, achei que devia dar-lhe outra oportunidade. Com tantas obras à disposição e sendo ele um nome incontornável dentro do género terror, certamente eu iria encontrar um livro que me agradasse. Só não esperava que fosse tão rápido!

Misery conta a história de um autor que se tornou famoso pela personagem dos seus romances cor-de-rosa. Um dia, decide matá-la. Pouco tempo depois, sofre um grave acidente e é socorrido por Annie, uma ex-enfermeira, que por acaso é também a sua maior fã e está furiosa com a morte de Misery.

Este livro retrata aquele que deve ser o pior pesadelo de um escritor: ter um fã doentiamente obcecado pelo seu trabalho.

O que mais me impressionou, logo para começar, foi o facto de que praticamente toda a ação do livro se passa no mesmo local. Acredito que serão poucos os autores que conseguem fazer isto e mesmo assim apresentar um livro tão dinâmico como este.


Se quando li A Luz senti alguns períodos de aborrecimento e dificuldade em prosseguir a leitura, neste livro isso não aconteceu. Antes pelo contrário, senti-me presa desde as primeiras páginas. E este livro já me permitiu encontrar o inegável talento de King.

As personagens estão muito bem construídas, especialmente Annie, dado que o leitor consegue sentir o mesmo medo que Paul à medida que vai compreendendo que está refém de uma louca. Quando Paul se porta mal, Annie sente que tem de o castigar. Porém, quando esses castigos começam a tornar-se mais intensos, o próprio leitor quer fechar os olhos, parar de ler, tudo para não descobrir de que é que Annie é capaz. Não imaginam as vezes que eu implorei para que ela não lhe fizesse mal.

Este livro é tão claustrofóbico que se torna aflitivo para o leitor; mesmo assim, é ainda mais doloroso parar de ler.

Houve duas cenas que me surpreenderam muito. A primeira ocorre mesmo no fim da primeira parte e é uma cena super simples que o autor prolongou por mais de dez páginas, o que me deixou completamente agarrada. A segunda ocorre no final da segunda parte e é uma das coisas mais tenebrosas que já li. Foi como se eu estivesse lá a assistir a tudo.

Por fim, gostava ainda de referir um aspeto que me agradou imenso: encontrei, neste livro, uma referência ao livro A Luz e sei que existem referências de Misery no livro O Retrato de Rose Madder (que vai ser uma das minhas próximas leituras). Segundo o que andei a investigar, parece que o autor faz isto com frequência: mencionar nos seus livros personagens ou eventos de outros livros. Acho fantástico quando um escritor faz isto e gosto ainda mais de ser capaz de as encontrar.

Como conclusão, posso afirmar que Misery foi, sem dúvida, um dos melhores livros que li este ano; talvez possa até arriscar dizer que foi mesmo o melhor do ano. Por isso, é uma leitura absolutamente recomendada para os fãs do género!

Classificação: 5/5 estrelas

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Palavras Sentidas


"Cada livro, cada volume que vês, tem alma. A alma de quem o escreveu e a alma dos que o lerem e viveram e sonharam com ele. Cada vez que um livro muda de mãos, cada vez que alguém desliza o olhar pelas suas páginas, o seu espírito cresce e torna-se forte."

A Sombra do Vento
Carlos Ruiz Zafón

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Top Ten Tuesday | Novos autores lidos em 2018


Há dias apercebi-me de que este ano não tinha respondido a uma única temática do Top Ten Tuesday, uma rubrica proposta todas as semanas pelo blogue That Artsy Reader Girl.
Assim, decidi adiantar-me e responder a este tópico, embora só esteja previsto para daqui a umas semanas. Esta é uma lista que gosto de fazer no último mês do ano.

Vou eleger um Top Ten de novos autores que li pela primeira vez em 2018.
Até ao momento, li 37 novos autores (número superior ao do ano passado) e apresento-vos de seguida os 10 de que mais gostei, sem uma ordem em particular.

1. Daniel Cole                            2. Gillian Flynn


3. Pedro Cipriano                             4. José Saramago


5. Chris Carter                             6. Carlos Ruiz Zafón


7. Judith Kerr                         8. Barbara O'Connor


9. Stephen King                          10. Jill Santopolo