Confesso que nunca tive curiosidade em ler este livro. É muito falado nas redes sociais, mas nunca me senti atraída a ponto de ir sequer ler a sinopse.
A Silvana leu-o e perguntou-me se queria experimentar. Porque não?, pensei. E aproveitei a oportunidade para tentar perceber o que havia nele que tanto cativava os leitores.
Agora, finda a leitura, posso afirmar que não entendi o fascínio. Pessoas Normais foi uma leitura secante do início ao fim.
O que talvez me tenha cativado mais foi o estilo de escrita da autora, que se carateriza sobretudo por não pontuar os diálogos com travessões ou aspas. Gosto de ler coisas diferentes e isso agradou-me. Não senti nenhuma dificuldade na leitura.
Esta é a história de dois jovens, Connell e Marianne, que se tornam amigos e namorados. Contudo, não têm uma relação propriamente dita. Separam-se, estão com outras pessoas, depois voltam a envolver-se, até que se separam de novo. São um casal sempre a tentar estar longe um do outro, mas sem nunca o conseguir.
Acompanhamos o percurso de ambos desde que terminam o secundário e a forma como vivem os primeiros anos como universitários.
A verdade é que não retirei nada deste livro. Senti que a narrativa era muito desapegada, como se o narrador fosse indiferente à história que estava a contar.
Foram abordados diversos temas presentes na vida dos jovens, mas sem serem devidamente desenvolvidos.
Não me senti cativada por nenhuma personagem nem me revi em nenhuma delas. Senti até que a relação de Connell e Marianne era um pouco destrutiva.
Acredito que, com este livro, ou se ama ou se detesta, e infelizmente eu junto-me ao grupo dos que detestaram.
Não ficou a vontade de ler mais nada desta autora, nem pretendo ver a adaptação que foi feita para série televisiva. Não gostei desta experiência.
Classificação: 1/5 estrelas
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