«Reviravoltas atrás de reviravoltas. Não se vai desiludir.»
The Sun
Harlan Coben foi um dos autores que me fez apaixonar-me por thrillers. Desde então, faço questão de acompanhar o seu trabalho e ler todos os seus livros.
Este é o 17.º livro que leio do autor.
Este livro é centrado em Win, uma personagem dos seus livros anteriores, nomeadamente da série do Myron Bolitar.
Win (ou Windsor Horne Lockwood III) ganha finalmente um livro só seu.
Tudo começa quando um homem é encontrado morto com dois objetos importantes ao seu lado: um quadro roubado de Vermeer e uma mala de viagem com as iniciais WHL3. Sendo as iniciais do nome de Win, ele vai ser interrogado pela polícia, uma vez que estas provas apontam para que ele esteja relacionado de alguma forma.
Como é natural nos livros de Harlan Coben, é uma personagem comum quem começa a investigar. Neste caso, Win é tudo menos comum. Ele é um homem riquíssimo, com todos os meios ao seu dispor e com uma visão única de justiça. É claro que ele vai começar a investigar por conta própria.
Tudo isto está também relacionado com uma prima sua, que foi sequestrada há mais de vinte anos e que conseguiu fugir dos seus captores.
Por fim, há ainda outra ponta que se vai misturar aqui no meio: um ato de terrorismo que aconteceu também há muitos anos.
Devo dizer que este livro me cativou no início, depois teve uma fase em que abrandou um pouco e, por fim, a segunda metade do livro li-a num ápice, devorei-a.
Win é uma personagem única e cheia de humor (adoro o humor que o autor insere sempre nos seus livros).
Harlan Coben é exímio a criar uma trama com pontas por todo o lado, oferecendo-nos reviravoltas atrás de reviravoltas. É difícil perceber onde a história vai dar. Quando achamos que já desvendamos tudo, descobrimos que afinal não. No fim, temos uma teia incrível muito bem explicada.
Gostei do final; surpreendeu-me. De facto, o autor não desilude no que diz respeito à trama, ao suspense, às reviravoltas surpreendentes.
Ainda tenho livros por ler deste autor na estante e é sempre bom voltar a ele, nem que seja uma vez por ano.
Classificação: 4/5 estrelas
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