Este livro chamou-me a atenção pela capa (que é linda) e pelo título tão romântico. A juntar a isso, os vários prémios que este romance ganhou e as opiniões na contracapa prometiam uma leitura emocionante e comovente. Só que infelizmente para mim não foi nada disso.
Para começar, não gostei da comparação que fizeram com o livro O Diário da Nossa Paixão, do Nicholas Sparks. Embora este não seja o meu livro preferido do autor, reconheço que é uma história linda e muito apreciada pelos leitores e, por isso, acredito que esta comparação pode frustrar as expectativas dos leitores.
A história é-nos contada através das memórias de Noah, alternando entre o momento presente e passado. Apesar desta alternância constante não me ter feito confusão, penso que as mudanças poderiam estar assinaladas, de forma a serem identificadas mais facilmente.
Não senti qualquer empatia pela forma como Noah e Robin se apaixonaram; foi demasiado rápido e demasiado lamechas, e acreditem que eu até sou uma leitora que tolera um determinado grau de lamechice. Faltou a química entre o casal, faltou o autor mostrar que havia realmente amor entre os protagonistas. Não basta encher o livro de diálogos forçados ou declarações de amor; é necessário trabalhar e explorar esse sentimento.
Em relação às personagens, embirrei com o Noah desde o início. É mimado e irritante; é rico, detesta trabalhar na empresa do pai, contudo é um coitadinho que não pode largar aquele emprego e procurar algo que realmente goste de fazer porque depois não saberá viver sem luxos. Dos pais dele nem vale a pena dizer muito, dado que passam o tempo a ameaçar deserdá-lo e nunca o apoiam em nenhuma das suas decisões.
A Robin é uma personagem mais interessante: é um espírito livre, é viva e generosa; no entanto, é extremamente inconstante, o que prejudicará a relação de ambos. A explicação para o comportamento de Robin é dada no final e esse foi um dos aspetos positivos do livro.
Em conclusão, este livro proporciona uma leitura leve e que poderá entreter os leitores menos exigentes. Como romântica incurável que sou, confesso que esta história não me emocionou, não me fez rir nem chorar, nem me cativou por aí além. Não gostei e, de certa forma, sinto-me desiludida por isso. Acredito que o autor possa melhorar no futuro e, embora não tenha ficado convencida desta vez, gostava de dar-lhe uma segunda oportunidade.
Classificação: 1/5 estrelas
Olá!
ResponderEliminarJá há muito que este livro me desperta algum interesse. Também pela capa e pela sinopse.
Talvez lhe dê uma hipótese, mas com algumas dúvidas.
Beijinhos e boas leituras
Olá Isaura!
EliminarNão cries grandes expectativas; pode ser que até gostes! Espero que sim, embora a mim não me tenha cativado.
Boas leituras
Beijinhos