É com um sentimento agridoce que termino o último livro da trilogia As Faces de Victoria Bergman.
Foi uma leitura dura, por vezes arrepiante e que nem sempre decorria com a rapidez que eu queria. Havia momentos em que não conseguia ler muito, e outros em que desejava ler de forma compulsiva.
Neste livro, Jeanette continua a investigação, tentando finalmente unir todas as pontas soltas. Por sua vez, Sofia Zetterlund continua o processo de se compreender a si própria.
Embora o primeiro livro tenha sido aquele que mais me surpreendeu, devido a uma revelação importante, os volumes seguintes não deixaram de se manter estruturados e com algumas surpresas. Este terceiro volume voltou a surpreender-me, com a descoberta do verdadeiro culpado pelas mortes dos meninos investigados no início da trilogia. Foram descrições cruas, difíceis de ler mas, ao mesmo tempo, fascinantes pela maldade de que o ser humano é capaz.
Os autores conseguiram desconstruir as certezas que fomos criando desde o primeiro volume, e gostei muito disso.
Apesar de toda a mestria inquestionável que os autores revelaram, não sei ainda se me sinto satisfeita com o final dado à trilogia. Compreendi o final, contudo fiquei com uma sensação estranha, como se algo permanecesse inacabado. Parece-me que ainda havia tanto a ser explorado, daí o meu sentimento agridoce.
No geral, o balanço é extremamente positivo e recomendo sem reserva a leitura desta trilogia a todos os amantes de policiais e thrillers negros. Vale muito a pena!
Classificação: 4/5 estrelas
R: olha curti imenso o teu comentário... por acaso é excelente ideia isso dos cubos de açucar, vou começar a fazer isso!
ResponderEliminarBeijinhos,
O meu reino da noite
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