«O mestre francês do suspense.»
The New York Times, EUA
Guillaume Musso tem vários livros traduzidos e publicados em Portugal. Há já algum tempo que não havia novidades do autor e fiquei contente por ver que a Gradiva retomou as publicações.
Analisando a capa, confesso que não é das minhas preferidas. Está de acordo com o conteúdo do livro e adequa-se ao género em questão (thriller), porém, não a acho muito cativante.
Os livros que li deste autor têm todos algumas particularidades, uma vez que ele trata de temas um pouco dentro do sobrenatural, por exemplo: viagens no tempo, experiências de quase morte... Ou seja, há sempre algum pormenor de fantasia.
A Desconhecida do Sena é o primeiro thriller que leio do autor. Vamos acompanhar uma investigação policial, que se inicia quando um corpo é retirado do rio Sena: uma mulher nua, sem memória, mas viva. Mais tarde, as análises ao seu ADN revelam que ela é Milena Bergman, uma pianista famosa que... morreu um ano antes num desastre de avião.
É neste ponto da investigação que Roxane, uma oficial da polícia, vai encontrar Raphaël, um escritor que namorara a pianista.
Embora tenha sentido sempre curiosidade por desvendar este mistério, senti que por vezes a ação era lenta e o livro não me provocava aquela vontade compulsiva de ler, que é o que mais gosto de encontrar nos policiais e thrillers.
Há suspense, há ação, reviravoltas interessantes, mas precisava que o livro tivesse puxado mais por mim.
Também não senti uma ligação profunda com as personagens. Gostei da persistência de Roxane, mas não gostei do escritor.
O livro aborda um pouco as temáticas do teatro e de deuses gregos. Não são temas que me entusiasmam por completo, mas posso afirmar que a história está bem construída e conta com um final um pouco diferente de outros policiais (e que me surpreendeu).
Classificação: 3/5 estrelas
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