Esta foi a minha estreia com o autor John Green, que tem recebido tão bons elogios aos seus livros. Foi graças a um empréstimo que tive oportunidade de ler À Procura de Alaska.
Logo desde o início, o autor conquistou-me com a sua escrita, perfeita, cativante, fluida, ora com algum humor, ora mais filosófica. Este é um daqueles livros que se conseguem perfeitamente ler de um só fôlego.
O livro encontra-se dividido em duas partes, o antes e o depois de um determinado acontecimento importante. Não há propriamente capítulos; diria mais que são subtítulos como “cento e dez dias antes”, “oitenta e quatro dias antes”, “sete dias depois” e assim sucessivamente. Estas contagens aumentam a curiosidade do leitor, principalmente a decrescente, que o leva a questionar constantemente o que irá acontecer.
Na história, Miles é um adolescente que vai para um colégio interno no Alabama, onde faz novos amigos e se apaixona por Alaska, uma jovem linda, inteligente, divertida, mas também muito transtornada. Ela tem uma personalidade explosiva e o livro demonstra isso muito bem. Uma das passagens que adorei sobre Alaska foi quando Miles disse: “…voltei para o meu quarto, pensando que, se as pessoas fossem chuva, eu seria um chuvisco e ela um furacão.” (pág. 103). E Alaska é mesmo isto: um imprevisível furacão.
Este não é um simples livro sobre adolescentes que fumam, pregam partidas e se apaixonam. Além de se passar num colégio interno (tema que eu aprecio imenso), este livro fala de amizade, amor, perda e sofrimento.
Nem sei se esta opinião exprime o quanto gostei do livro, mas a verdade é que gostei imenso e espero poder relê-lo um dia mais tarde. É um livro especial e sinto-me extremamente feliz por ter conhecido este autor que irei, com toda a certeza, continuar a acompanhar.
Quanto a vocês, comprem ou peçam emprestado, mas leiam. Vale realmente a pena!
Classificação: 4.5/5 estrelas
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