Este livro acompanhou-me durante vários dias, nas viagens de comboio, e confesso que havia momentos em que eu desejava que o comboio continuasse a andar, para eu não ter de sair na minha estação e, com isso, interromper a leitura.
Maze Runner: Correr ou Morrer é o livro que inicia uma trilogia que rapidamente me cativou.
Thomas é um jovem que acorda numa caixa, um elevador em movimento; quando este para, Thomas é recebido por um grupo de jovens, todos rapazes, que o saúdam e lhe dão as boas-vindas à Clareira. Explicam-lhe que lugar é aquele, quais são as suas regras e como está organizado, tendo cada jovem a sua função.
Aos poucos, Thomas vai-se apercebendo que a Clareira está rodeada por um enorme labirinto, onde ninguém se atreve a permanecer durante a noite. Para piorar a situação, Thomas não se lembra de nada do seu passado; tal como todos os outros, apenas se lembra do seu nome.
No fim do seu primeiro dia na Clareira, tudo fica ainda mais estranho com a chegada da primeira rapariga do grupo, que traz uma mensagem que alterará todas as regras do jogo.
Este livro desenrola-se com momentos de ação crescente. A par dos capítulos pequenos, a escrita é muito fluida, transformando a leitura num prazer viciante. Quando as personagens correm, nós também corremos, mas com os olhos, na tentativa de os acompanharmos e desvendarmos rapidamente todos os mistérios.
O enredo desta história é muito misterioso e empolgante. Tal como os jovens fechados na Clareira, também o leitor deseja saber que lugar é aquele, quem os colocou ali, qual o significado do labirinto, se existe realmente uma saída, entre muitas outras questões.
As personagens, apesar de serem adolescentes, são cativantes, responsáveis, corajosas e com maturidade. Um aspeto que estranhei no início foi a linguagem usada pelos habitantes da Clareira, com expressões e palavras esquisitas, mas à qual rapidamente me adaptei.
Sem dúvida que este livro me deixou em pulgas para ler os seguintes; já pedi emprestado o segundo volume e vou poder lê-lo muito em breve!
Esta é uma leitura que recomendo aos fãs de livros juvenis e distopias. Embora não tenha achado a história tão excelente como Os Jogos da Fome, gostei muito e acredito que possa cativar imensos leitores, tal como já cativou até ao momento. Fico também ansiosa por ver o filme já adaptado deste primeiro livro.
Classificação: 4/5 estrelas
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