Depois de A Rapariga-Corvo, Fome de Fogo da continuação à trilogia As Faces de Victoria Bergman.
No primeiro volume, fomos acompanhando a investigação do caso dos meninos mortos, investigação essa que acabou por ser posta de parte, devido ao aparecimento de um novo homicídio para investigar: o de um homem de negócios. À medida que Jeanette Kihlberg investiga, vai-se apercebendo que afinal os dois casos podem estar relacionados e têm um ponto em comum: Victoria Bergman.
Torna-se mais premente investigar esta mulher e o seu passado, contudo, as informações referentes a ela são confidenciais.
Gosto muito do facto de, neste momento, o leitor já saber mais sobre Victoria Bergman do que Jeanette. Depois da revelação surpreendente que recebemos no primeiro volume, é impossível permanecer indiferente. Por um lado, quero que Jeanette descubra tudo e consiga concluir a investigação mas, por outro lado, não deixo de pensar que final terão os autores reservado para Victoria Bergman, umas das personagens mais aterradoras e fascinantes que já encontrei na literatura.
Este livro mantém a mesma atmosfera negra que já caracterizou o primeiro volume e intensifica as sensações do leitor, à medida que revela mais pormenores chocantes.
Como é natural num segundo volume de uma trilogia, o final é repentino e deixa ainda muitas perguntas por responder.
Estou com grandes expectativas em relação ao último volume, onde o cerco ficará ainda mais apertado e terei, certamente, um maior conhecimento em relação à figura central da história.
Não percam o segundo volume desta trilogia intrigante, perturbadora e difícil de esquecer!
Classificação: 4/5 estrelas
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