Incarceron foi a minha estreia com a autora Catherine Fisher. Este livro chamou-me a atenção pela sinopse e por se inserir no género da fantasia/ficção científica.
A história passa-se num mundo futurista; por um lado, temos a Prisão viva, que vê e controla tudo e que abrange galerias, masmorras, cidades em ruínas e bosques de metal; por outro lado, temos uma sociedade vigiada por um sofisticado sistema de inteligência artificial, mas concebida à semelhança de um cenário do século XVII.
Na Prisão encontra-se Finn, um prisioneiro sem memórias mas que não aceita pertencer àquele lugar. No Exterior, encontra-se Claudia, condenada a um casamento de conveniência que não lhe agrada. Ambos se vão conhecer quando encontram um dispositivo - uma chave - que lhes vai permitir comunicar e traçar um plano de fuga.
Gostei muito da escrita da autora, cativante, sem grandes descrições e usando alguma perícia com as palavras; agradou-me especialmente a frase que transcrevi mais acima!
Em relação a este mundo e à Prisão, o livro exige que o leitor esteja concentrado e faça um grande esforço, não só a tentar visualizar os locais, como a imaginar todas as cenas. Além disso, embora haja ação e o final tenha sido bastante emocionante, a autora deixou por explicar muitos aspetos importantes ao longo do livro. Por exemplo, a Prisão é composta por diferente alas onde vivem grupos de prisioneiros, como os Cívicros e os Comitatus. No entanto, estes e outros conceitos aparecem sem uma definição que nos permita perceber quem são e o que fazem, o que dificulta a compreensão deste mundo tão complexo.
Resumidamente, gostei da história e o final deixou-me com uma pontinha de curiosidade acerca do próximo volume. Espero ter oportunidade de o ler em breve!
Classificação: 3/5 estrelas
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