Antes de mais, devo dizer que o que me levou a querer ler este livro foi principalmente a capa, mas também o título. Vista no computador, a capa pode não parecer nada de especial, no entanto fisicamente é linda, mágica, o que me atraiu de imediato.
Só depois é que li a sinopse mais atentamente e percebi que este livro fala de temas como a religião, a fé e os milagres, bem como do perigo dos fundamentalismos religiosos.
A história dá-nos a conhecer Judith, uma menina de dez anos que vive com o pai, um homem de grande fervor religioso, e que sofre de bullying na escola. Os seus dias são bastante solitários e, por isso, ela refugia-se no seu quarto, onde construiu um mundo em miniatura. Chama-lhe a Terra de Leite e Mel e é lá que ela vê possibilidades, o divino e o milagre.
Esta criança comoveu-me bastante, desde logo pelo bullying a que estava sujeita na escola. O pai dela sempre me pareceu muito estranho e pouco carinhoso, além da exagerada devoção que dedica à religião, acreditando que o fim do mundo está próximo.
Penso que este livro está aberto a várias interpretações, principalmente no que toca aos milagres que acontecem e ao facto de Judith ter começado a ouvir a voz de Deus e a falar com ele. Eu interpreto esta voz mais como uma perturbação mental numa criança que é um pouco diferente das outras, que foi educada num meio muito religioso, acreditando assim que o fim do mundo está para breve.
Apesar de ter admirado imenso a escrita de Grace McCleen, este livro acabou por não me fascinar tanto como eu esperava. Penso que desta vez fui mesmo influenciada pela beleza da capa! Mesmo assim, não deixo de recomendar este livro a quem desejar refletir um pouco acerca da religião, quer sejam ou não crentes.
A história dá-nos a conhecer Judith, uma menina de dez anos que vive com o pai, um homem de grande fervor religioso, e que sofre de bullying na escola. Os seus dias são bastante solitários e, por isso, ela refugia-se no seu quarto, onde construiu um mundo em miniatura. Chama-lhe a Terra de Leite e Mel e é lá que ela vê possibilidades, o divino e o milagre.
Esta criança comoveu-me bastante, desde logo pelo bullying a que estava sujeita na escola. O pai dela sempre me pareceu muito estranho e pouco carinhoso, além da exagerada devoção que dedica à religião, acreditando que o fim do mundo está próximo.
Penso que este livro está aberto a várias interpretações, principalmente no que toca aos milagres que acontecem e ao facto de Judith ter começado a ouvir a voz de Deus e a falar com ele. Eu interpreto esta voz mais como uma perturbação mental numa criança que é um pouco diferente das outras, que foi educada num meio muito religioso, acreditando assim que o fim do mundo está para breve.
Apesar de ter admirado imenso a escrita de Grace McCleen, este livro acabou por não me fascinar tanto como eu esperava. Penso que desta vez fui mesmo influenciada pela beleza da capa! Mesmo assim, não deixo de recomendar este livro a quem desejar refletir um pouco acerca da religião, quer sejam ou não crentes.
Classificação: 3/5 estrelas
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