Adquiri este livro no fantástico passatempo dos livros grátis da Editorial Presença. Inicialmente foi a capa que me chamou a atenção e, após ler a sinopse, achei que seria uma boa escolha.
Ritchie é um bebé de 13 meses que é separado da mãe quando as portas da carruagem do metro se fecham. Emma, do lado de fora e completamente aterrorizada, vê o seu bebé ser levado sem conseguir fazer nada para o impedir. Quando pede ajuda à polícia, é tratada com desconfiança e suspeita, vendo-se obrigada a iniciar uma investigação por conta própria, tendo como único apoio Rafe, um homem que testemunhou o que aconteceu na estação de metro e que acredita nela.
Ao longo de toda a leitura, este livro provocou-me uma sensação de déjà vu. Penso que nunca li nada relacionado com raptos de bebés, mas possivelmente já vi algum filme sobre o tema e talvez seja daí que surge esta sensação.
A história em si é toda um pouco previsível, mas este aspeto não torna o livro menos interessante. A autora consegue manter o leitor agarrado às páginas num clima de suspense e angústia. O início do livro deixa-nos com o coração apertado, de tão grande que é o drama e a aflição desta mãe.
Aos poucos vamos também desvendando o passado de Emma, o que nos ajuda a compreender as circunstâncias atuais: ela está sozinha no mundo, é mãe solteira, não trabalha, não tem amigos nem uma rede familiar de apoio, pelo que está psicologicamente desgastada, até para cuidar de uma criança, o que não abona muito a seu favor.
A autora descreveu muito bem todo o sofrimento desta mãe, fazendo-me sofrer com ela. No entanto, não senti que a personagem fosse suficientemente forte para me marcar.
Gostei da história, embora acredite que dentro de alguns meses só me vá lembrar de traços mais gerais. Mesmo assim, foi bom conhecer esta autora e espero poder ler mais livros dela no futuro.
Recomendo este livro a quem aprecia suspense e histórias mais dramáticas, mas para quem é mãe, esta leitura poderá ser demasiado aflitiva e talvez mais custosa de ler.
Classificação: 3/5 estrelas
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