sábado, 15 de setembro de 2012

"Tudo se Perdoa por Amor" de Patricia Scanlan [Opinião]

Esta foi a minha estreia com Patricia Scanlan, autora irlandesa que tem sido bastante aclamada pelo público.

Debbie Adams está noiva de Bryan Kinsella e apenas tem a certeza de uma coisa: não quer o pai, a madrasta e a filha de ambos no casamento.
Para Connie, mãe de Debbie, a organização deste casamento também não será fácil, visto que terá de fazer os possíveis para melhorar a relação de Debbie com o pai.
Com tantas tensões familiares, poderá este casamento correr conforme o planeado?

Comecei este romance com expetativas bastante elevadas e desde logo me intriguei acerca das suas 500 páginas, receando que um livro tão extenso só a girar à volta da temática do casamento se pudesse tornar aborrecido.

Na verdade, a escrita de Patricia Scanlan é muito simples e bastante fluída, o que não torna a leitura maçadora. É um romance bastante agradável, que entretém e proporciona bons momentos para relaxar.

O livro gira em torno de relações familiares, durante a organização de um casamento. À medida que o dia se vai aproximando, todas as personagens vão sentindo tensão, dúvidas, inseguranças e vão analisando o passado das suas vidas. Este romance aborda também a capacidade de perdoar, de seguir em frente e dar uma nova oportunidade às pessoas que já nos magoaram no passado.

Relativamente às personagens, este livro apresenta-nos uma grande variedade de personalidades. Quero destacar o Bryan, o típico menino mimado, que me irritou por várias vezes neste romance (estou curiosa para ver como ele vai enfrentar o casamento, no próximo volume); e a Aimee, madrasta de Debbie, uma mulher cuja prioridade na vida é o trabalho; é muito bem sucedida profissionalmente mas a nível pessoal acaba por afastar todas as pessoas.

Gostei muito da história secundária que acompanhamos neste romance: a de Judith Baxter, chefe de Debbie. É uma mulher amargurada, que dedicou toda a sua vida a tomar conta da mãe e viu-se, desta forma, privada de ter uma vida independente e constituir a sua própria família. Esta foi a personagem que mais me deixou a pensar.

Para terminar, devo dizer que este romance não me deixou especialmente eufórica, mas espero poder ler o seguinte, "Felizes para Sempre", e continuar a acompanhar a vida destas personagens.

Classificação: 3/5 estrelas

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