«Um thriller arrepiante com um toque romântico.»
New York Daily News
Na tentativa de continuar a dar atenção aos livros da minha estante, decidi pegar neste que tinha sido adquirido numa troca, em 2014.
Já me tinha cruzado com vários trabalhos da Tami Hoag na época em que o meu pai era sócio da Círculo de Leitores, mas nunca lera nada da autora.
Este é o terceiro livro de uma série protagonizada pelos detetives Sam Kovak e Nikki Liska. Embora tenha também o primeiro livro da série, apeteceu-me começar por este simplesmente por ser versão de bolso e mais leve de manusear.
Se puderem, não leiam a sinopse. Na minha opinião, ela revela demasiado, incluindo um acontecimento que só ocorre depois de trezentas páginas. Senti que aquilo foi um pequeno spoiler; à medida que ia lendo, estava sempre à espera que aquilo acontecesse.
O que precisam de saber acerca desta história é o seguinte: após um terrível assassínio, a juíza Carey recusa-se a condenar Karl Dahl, o homem que todos acreditam ser o culpado. As provas não são conclusivas e a juíza não quer condená-lo apenas com base nos seus antecedentes. Contudo, isto gera uma onda de protestos na comunidade, deixando várias pessoas furiosas. Nesse mesmo dia, a juíza é atacada no parque de estacionamento e os detetives são chamados para descobrir o atacante.
Gostei de conhecer estes dois detetives, embora não tenha acompanhado a sua história desde o primeiro volume. Consegui perceber que Sam tem dificuldade em ter uma vida amorosa, o que é um cliché bastante comum nestes livros, e que é muito dedicado aos casos em que trabalha.
A juíza Carey é-nos mostrada como uma mulher dura, quase sem compaixão. É assim que as pessoas a vêem. No entanto, o seu trabalho como juíza, em que necessita de ser imparcial, não é tão preto no branco. Após ser atacada, vemos uma mulher frágil, que também tem sentimentos e inseguranças.
Confesso que encontrei vários clichés neste livro, mas não deixou de ler uma leitura interessante e que me envolveu. Temos vários suspeitos que guardam rancor à juíza e qualquer um deles poderá ser o culpado do brutal ataque. E depois temos o prisioneiro que foge da prisão e lança o pânico na cidade.
Creio que a autora conseguiu distribuir bem o suspense e alternar a narrativa por várias personagens, de forma a manter o leitor sempre atento.
Gostei de conhecer o trabalho desta autora e fiquei com vontade de ler o outro livro que também tenho dela. Será mais um antigo da estante que pretendo ler em breve!
Classificação: 4/5 estrelas
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