A sinopse interessou-me desde o início. É a história de Brendan Stokes, um escritor falhado que vê os seus livros serem recusados vezes sem conta pela editoras. Certo dia, encontra o cadáver do vizinho e, junto ao corpo, uma obra-prima acabada de escrever. É então que a sua vida muda, quando ele finge ser o autor do manuscrito e começam a chegar contratos milionários.
Brendan desenvolve uma teia de mentiras tão extensa que ele próprio tem dificuldade em manter a história. E rapidamente compreende que ao roubar um livro terá também que roubar vidas.
Este romance, contado na 1ª pessoa, apresenta uns primeiros capítulos calmos, sem muita ação. Os diálogos são frequentes e a história vai avançando facilmente, sem se tornar monótona. A meio do livro, surge um capítulo que eu considerei excelente e, a partir daí, a páginas passam a correr.
O que eu mais gostei neste romance (que não sei se se poderá classificar como um romance policial) foi a evolução da teia de mentiras. A cada capítulo, ela adensava-se mais e eu dava comigo a pensar: "mas como é que ele se vai safar desta?" ou "é agora que ele vai ser apanhado!". Mas, de certa forma, ele conseguia levar a melhor, justificando uma mentira com outras mentiras e assim sucessivamente.
Eu, como leitora, só queria um final para esta história, um final evidente, que acaba por acontecer.
Este romance mostra-nos até onde uma pessoa pode ir e o que é capaz de fazer quando agarra uma oportunidade que não pode ser desperdiçada.
Classificação: 3.5/5 estrelas
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