domingo, 30 de julho de 2017

Projeto Conjunto | Empréstimo Surpresa [Os motivos]


Enviei estes dias mais um livro para a Silvana, no âmbito do nosso projeto conjunto.

Aqui está o livro que escolhi:


Motivos da minha escolha:

  • É uma nova autora para a Silvana conhecer;
  • É um livro que se lê bem e, embora seja young adult e a Silvana seja exigente com este tipo de livros, escolhi-o principalmente porque transmite uma mensagem importante.

Espero que gostes da leitura!

Postais pelo Mundo | Finlândia (7)

Hoje mostro-vos mais um postal oficial que recebi recentemente.

Veio da Finlândia e gostei imenso dele por se tratar de um postal com múltiplas fotografias.



quinta-feira, 27 de julho de 2017

O Problema Final * O Paciente Internado * O Enigma de Reigate * O Corcunda (Memórias de Sherlock Holmes I) de Sir Arthur Conan Doyle [Opinião]


Este segundo volume da Coleção Sherlock Holmes inicia as Memórias do famoso detetive e apresenta 4 contos:

O Problema Final - Retrata a disputa entre o professor Moriarty e Sherlock Holmes. Moriarty é um professor com uma excelente capacidade matemática mas que possui também tendências criminosas. Tornou-se o principal inimigo de Sherlock. Neste conto, Watson descreve-nos o que realmente se passou entre os dois.
Um conto interessante, mas que revela um acontecimento importante e não faz sentido que tenha sido colocado num dos primeiros volumes da coleção.

O Paciente Internado - Neste conto, um médico pede ajuda a Sherlock, procurando conselho sobre umas circunstâncias singulares que têm ocorrido na residência onde pratica medicina. Tudo se torna mais interessante quando um dos seus pacientes se suicida.
Uma história agradável, onde está bem evidente a capacidade dedutiva do detetive.

O Enigma de Reigate - Sherlock está a convalescer de uma doença e Watson decide levá-lo para o campo, para uma casa perto de Reigate, de forma a poder descansar. Contudo, uns estranhos assaltos que afetam a região vão despertar a atenção do detetive, que não descansa até desvendar o mistério.
Foi o meu conto preferido dos quatro devido à forma como o detetive analisa as pistas que tem à sua disposição.

O Corcunda - No último conto deste livro, Sherlock Holmes vai desvendar a estranha morte de um coronel, em circunstâncias estranhas. O que se terá passado naquela noite?
Um conto interessante devido às deduções do detetive, mas que acaba por não ficar na memória.

No geral, foi uma leitura agradável, que ajuda a passar o tempo e que nos cativa pela inteligência do detetive, embora os enredos dos contos careçam de mais desenvolvimento.

Classificação: 3/5 estrelas

Momentos WOOK

Hoje, momentos WOOK a não perder!

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quarta-feira, 26 de julho de 2017

Palavras Sentidas


"Ultimamente, tenho vindo a acreditar que ter um filho baralha a nossa noção do tempo, como se o passado e o presente tivessem sido misturados numa batedeira elétrica."

Só Nós Dois
Nicholas Sparks

terça-feira, 25 de julho de 2017

"Nevoeiro em Agosto" de Robert Domes [Divulgação]

Título Original: Nebel im August - Die Lebensgeschichte des Ernst Lossa
Autor: Robert Domes
Edição: 2017
Editora: Nuvem de Tinta
Páginas: 336
PVP: 17,50€




QUEM PODE DETERMINAR O VALOR DE UMA VIDA?





Sinopse:

Na Alemanha nazi de 1933, um menino de 4 anos, de etnia cigana, é separado da sua família nómada e enviado para um orfanato. Após anos a saltar de instituição em instituição, amputado da convivência com a família e do afeto dos pais e obrigado a sobreviver sozinho, sem qualquer apoio, o comportamento de Ernest é considerado incorrigível e o rapaz, já com 12 anos, é enviado para um hospital psiquiátrico. Aí descobrirá, pela primeira vez na sua vida, a amizade e o amor. Mas é também esse o momento em que começa a desconfiar do que realmente acontece naquele hospital. Pacientes que, como ele, estão de perfeita saúde física e mental, têm estranhos e repentinos encontros com doenças misteriosas... ou desaparecem.

Contada através da perspetiva do jovem Ernest, esta é a história trágica, mas verdadeira, da sua breve vida e da sua luta pela verdade e pela liberdade. Um relato de coragem e amizade no cenário desesperante de guerra e ódio que varreu a Europa durante a Segunda Guerra Mundial.

Sobre o autor:

ROBERT DOMES nasceu a 27 de outubro na Baviera, Alemanha. Estudou Ciências Políticas e Ciências da Comunicação em Munique e trabalhou vários anos como editor do jornal Allgäuer Zeitung. Jornalista e escritor independente, foi em 2002 que deparou, pela primeira vez, com a história de Ernst Lossa, um rapaz de etnia cigana vítima dos crimes eugenistas do regime nazi em 1944. Ao longo de cinco anos, Robert Domes analisou todos os documentos a que teve acesso e investigou todas as informações sobre este caso - e o resultado foi este romance baseado na história verídica de um menino que, apesar de perfeitamente são, foi, por não se enquadrar no perfil ariano, uma das 200 000 pessoas alvo de eutanásia através de injeção letal.
Nevoeiro em Agosto, publicado originalmente em 2008 na Alemanha, vendeu mais de 30 000 exemplares, foi distinguido com vários prémios literários e adaptado para o grande ecrã, em 2015, pelo realizador Kai Wessel.

domingo, 23 de julho de 2017

Postais pelo Mundo | Rússia (15)

Aqui está mais um postal oficial que recebi recentemente.

Veio da Rússia e é uma pintura do autor Leonid Afremov, cujas obras adoro. É já o segundo postal que recebo com as lindíssimas pinturas deste autor.
 
Esta pintura intitula-se Old Park.



quinta-feira, 20 de julho de 2017

"Se Eu Fosse Tua" de Meredith Russo [Opinião]


Agradeço desde já à editora Nuvem de Tinta (Penguin Random House Grupo Editorial) por me ter cedido um exemplar deste livro, permitindo-me conhecer uma nova autora.

Esta opinião pode conter spoilers para quem não sabe nada acerca do livro!

Se Eu Fosse Tua foi uma grande surpresa para mim, desde logo quando percebi que a autora é transexual e que este romance é parcialmente baseado na sua experiência enquanto mulher transgénero.

O livro inicia-se de forma semelhante a outros livros do género, com Amanda a mudar-se para uma nova localidade e uma nova escola, com desejo de iniciar uma vida nova. Consegue integrar-se bem, fazer amigas e até se apaixona por um rapaz popular. No entanto, Amanda esconde um grande segredo.

A narrativa vai alternando entre presente e passado, onde nos são dadas informações acerca de como Amanda chegou ali, desde as dúvidas, a descoberta do distúrbio de identidade de género e a sua decisão de mudar de sexo.
Não são dados pormenores muitos técnicos de como é o processo de mudança, contudo, as informações presentes estão bastante bem estruturadas e dá para compreender que este é um processo bastante completo, quer a nível físico quer psicológico. O sofrimento, as dúvidas de Amanda e a forma como é vista pelas outras pessoas são aspetos que recebem grande destaque no livro, assim como o apoio parental.

O livro tem personagens muito variadas e mesmo as amigas de Amanda são diferentes e também escondem os seus segredos. Até Grant tem receio em mostrar como a sua vida não é fácil.

Quanto à relação entre Amanda e Grant, achei que se iniciou muito depressa, mas depois há muitos momentos em que eles se conhecem melhor e isso permitiu-me gostar mais deste casal.

Em suma, embora young-adult seja um género que não leia muito, penso que este livro retrata um tema inédito neste tipo de literatura mais direcionada a jovens. Penso que é um livro importante, que retrata o que significa ser diferente e como é fundamental ultrapassarmos os preconceitos. É um romance que devia ler lido por todos e principalmente por jovens que estejam a passar por situações semelhantes, ou como forma de compreenderem a importância de aceitar o outro tal como ele é.

Classificação: 4/5 estrelas

Nota: Este livro foi-me oferecido pela editora em troca de uma opinião honesta.

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Palavras Sentidas


"Demorei uma boa parte da vida para compreender que existem, e sempre existiram ao longo da história, muitas mães que não suportam os filhos."

O Colégio de Todos os Segredos
Gail Godwin

terça-feira, 18 de julho de 2017

"Só Nós Dois" de Nicholas Sparks [Opinião]


Nicholas Sparks está de volta, mais uma vez, com um romance que foge ligeiramente à fórmula com que nos tem habituado, o que achei muito bom.

Só Nós Dois conta-nos a história de Russell Green, que tinha a vida perfeita - casado com Vivian, uma mulher linda e dedicada, com uma filha pequena e uma carreira de sucesso - até que um dia esta vida de sonho se desmonora, dando lugar a um pesadelo. Russ perde o emprego, perde a mulher e fica sozinho com a filha de cinco anos.

Russ é um homem pouco confiante e que obedece cegamente às ordens da mulher, tentando a todo o custo agradar-lhe. Vivian foi uma personagem com quem não simpatizei logo de início, achava que havia qualquer coisa de estranho na perfeição dela. Ela é muito exigente e, com o passar do tempo, estava sempre a arranjar discussões com o marido, fazendo-o sentir-se culpado por cada passo que dava.

Gostei imenso da forma como esta história se desenrolou e de ver como Russ superou cada obstáculo, esforçando-se imenso a criar um negócio próprio, ao mesmo tempo que lidava com as responsabilidades de ser pai solteiro. London é uma criança encantadora que me enterneceu por diversas vezes.

A família de Russ - os pais e a irmã Marge - são pessoas muito interessantes que também adorei conhecer. Gostei da dinâmica familiar e da forma como se apoiavam uns aos outros.

Só Nós Dois foge à fórmula da história de amor entre duas pessoas e centra-se, desta vez, num casamento perfeito, onde começam a surgir dificuldades. O livro retrata temas atuais como o divórcio, a custódia pelos filhos, a doença, a homossexualidade, os novos começos de carreira e a importância da família.

Não se trata apenas de um romance lamechas, mas de uma história enternecedora e cativante que nos mostra os desafios de ser pai solteiro, assim como a importância da família e dos laços familiares.

O final é muito comovente, com o toque especial do Nicholas Sparks para o drama, embora não possa dizer que seja exageradamente dramático. Além dos momentos de tristeza, este livro também nos dá esperança e força de superação.

Por fim, um pequeno apontamento à capa e ao título do livro: a capa está perfeita, ilustrando uma cena que acontece na história. Por sua vez, o título não me parece o mais apropriado, é um pouco minimalista dado que apenas faz referência à relação entre o pai e a filha, e o livro é muito mais que isso. Na minha opinião, o título Lado a Lado resultaria bem melhor neste romance e as frases finais mostram exatamente porquê.

Em suma, é um livro que recomendo vivamente por tratar temas atuais e onde o autor se aventurou, mais uma vez, a fugir à sua fórmula habitual.

Classificação: 5/5 estrelas

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Projeto Conjunto | Empréstimo Surpresa [Desafio]


Após ter terminado a leitura do livro O Escultor, chegou o momento de responder ao desafio da Silvana. A resposta veio com algum atraso porque não me sentia totalmente à vontade em escrever sobre este tema, mas a Silvana acabou por me dar umas dicas que ajudaram bastante.

DESAFIO:

Uma psicóloga para a equipa

O trabalho do André não foi fácil. Conseguir chegar a uma mente tão complexa poderá, em alguns momentos, exigir a participação de um profissional com formação específica que visa ajudar na resolução mais rápida dos problemas.
Assim, o André decidiu que seria melhor contratar uma psicóloga para o ajudar a desvendar o(a) autor(a) dos crimes.
Sendo assim, imagina uma cena em que tu, enquanto psicóloga, estás a trabalhar em conjunto com o André para chegarem à resolução deste crime.

A MINHA RESPOSTA:

Cheguei à esquadra para a reunião com os inspetores que estavam a investigar os raptos de diversas jovens, na praia das Júlias. Tinha-me sido facultado um dossier do caso e, nesta reunião, eu vinha apresentar o perfil psicológico do possível autor dos crimes.
Conduziram-me à sala de reuniões, onde me esperavam quatro oficiais. Cumprimentei-os quando entrei e sentei-me na cadeira que me indicaram. Pouco depois, chegou um inspetor alto e moreno, bastante afogueado, como se tivesse entrado na esquadra a correr.
– Bom dia a todos. Desculpem o atraso. – Sentou-se e olhou para mim. Era um homem atraente, embora o seu ar cansado denunciasse a falta de sono das últimas noites.
Fez sinal aos colegas, indicando que iriam iniciar a reunião e começou por me apresentar e explicar o motivo da minha presença.
– Tendo em conta o que analisou no dossier, o que nos pode dizer acerca deste homem, Doutora?
Abri o caderno onde anotara os meus apontamentos e comecei:
– É um homem perigoso e inteligente, pelo que não deverá ser subestimado.
– O que a faz pensar que seja um homem? – Interrompeu um dos oficiais.
– As pessoas desaparecidas são todas mulheres, não havendo registos de homens terem desaparecido na praia das Júlias. São mulheres jovens e todas apresentam algo em comum: são loiras. Outro aspeto que me leva a pensar que o responsável é um homem prende-se com a forma como estas mulheres são “apanhadas”. Apesar de não termos muita informação, parece-me que ele escolhe festas, lugares onde elas se estão a divertir… Considerando que estas mulheres são heterossexuais, seria fácil seduzi-las.
– A jovem que desapareceu recentemente é morena, não se enquadra no perfil. – Apontou para a fotografia de Alice, a jovem que desaparecera dois dias antes. – Consegue explicar isso? Poderá ter sido raptada pelo homem que procuramos?
– É possível que sim. Nenhumas das jovens desaparecidas foi alguma vez encontrada, o que me leva a afirmar que ele se livra dos corpos ou conserva alguma parte deles, como um troféu. Isto poder-nos-á indicar que há motivações sexuais por detrás dos crimes. Certamente leva-as para uma casa isolada, onde tem a privacidade que necessita. O facto de preferir loiras deve-se talvez a um acontecimento traumático do seu passado que envolveu alguma pessoa próxima com estas características, ou simplesmente porque há algo neste tipo de mulheres que o fascina. Mulheres com estas características poderão despertar nele um instinto sexual mais aguçado. Eu apostaria na possibilidade da sua mãe ser loira. Alguém que cuidava dele de forma especial e que ele gostava de eternizar. Possivelmente viu-a ser assassinada e tudo o que faz hoje é uma forma de a honrar. A mãe era loira e, na sua mente perturbada, ele acredita que as loiras são as únicas mulheres dignas da sua atenção e amor. – Olhei para os diversos agentes policiais, que me ouviam atentamente. – Acredito que a Alice não é a verdadeira pessoa que ele quer. O seu rapto poderá ser uma manobra de diversão para vos manter ocupados enquanto se aproxima da pessoa que merece a sua maior atenção.
– Suspeitamos de que possa ser Mariana, a mulher que denunciou o desaparecimento de Alice. É loira e muito bela, certamente que se enquadra no perfil dele. – Referiu André.
– Se Mariana é a mulher que ele quer, mantenham-se atentos pois ele vai levá-la em breve. E, sendo ela amiga de Alice, vai ao encontro daquilo que penso. Ele está a usar esta jovem morena para chegar à pessoa que ele quer: a Mariana. Lembrem-se, não subestimem este homem. Ele é bom no que faz, passa despercebido e acredita que a polícia nunca o apanhará. Tirando ele prazer de todo este cenário, poderá ser uma pessoa que esteja muito próxima. Ele é atento ao que o rodeia, gosta dos pormenores e tem um particular interesse em desafiar as autoridades.
O inspetor André rabiscou umas notas no seu caderno e de seguida olhou para mim, um olhar frio e enigmático.
– Havemos de apanhá-lo – disse
– Assim esperamos, senhor inspetor. Caso seja do seu interesse, continuarei por aqui para irmos discutindo mais alguns pormenores que possam surgir.

Espero que tenhas gostado, Silvana! E que venha o próximo livro!

domingo, 16 de julho de 2017

Postais pelo Mundo | Holanda (6)

Este é mais um postal oficial que recebi no mês passado.

Veio da Holanda e mostra uma bonita ilustração de um campo com a forma de livro. Um lindo postal para uma amante de livros como eu!


quinta-feira, 13 de julho de 2017

"O Escultor" de Carina Rosa [Opinião]


O Escultor é o mais recente trabalho da autora Carina Rosa e que tive oportunidade de ler graças à Silvana, que me emprestou o livro.

Sentia-me muito curiosa por se tratar de um livro diferente do estilo habitual da autora.
Apesar deste livro ter sido divulgado como policial, penso que se encaixa melhor no género de suspense ou suspense romântico. Existe investigação policial, mas é tratada de forma bastante superficial, com pouco mais do que inquéritos e buscas a residências. Além disso, a investigação é levada a cabo quase exclusivamente pelo inspetor André.

O que existe mais ao longo do livro é suspense, até porque o assassino é rapidamente identificado e, a partir deste momento, o leitor concentra o seu interesse em descobrir como será o confronte final entre o assassino, as vítimas e a polícia.

Relativamente às personagens, gostei imenso da forma como as personalidades de Mariana e Alice contrastavam. Mariana era fria, rígida e com a sua vida planeada ao pormenor, enquanto a amiga era extrovertida e sempre com desejo de se divertir, desfrutando ao máximo da vida e da sua independência. Gostei muito de ver como a amizade de ambas de tornou tão especial, apesar das suas diferenças.
Pedro foi uma personagem que me cativou desde o início porém, de um momento para o outro, ficou louco e extremamente possessivo e ciumento. Penso que algo não correu bem nesta transição, foi muito repentina, quase como se estivéssemos perante duas personagens diferentes.
André, o inspetor, não me cativou totalmente, embora compreenda que alguns aspetos que o caracterizam - como andar sempre mal-humorado, ser mais frio e desapegado - se devem ao seu trabalho, ao facto de ter em mãos um caso complicado e também devido ao seu passado tortuoso.
Por fim, o Escultor é uma personagem extremamente repugnante e foi bastante interessante aceder à sua mente doentia, testemunhar as suas ações e perceber o que o levava a agir. Ele recebeu uma caracterização muito boa e completa por parte da autora.

No geral, é uma leitura cativante, com boas doses de mistério e um capítulo inicial arrepiante e que fomenta a curiosidade do leitor.
O final é intenso, embora a forma como a polícia atuou me tenha deixado bastante irritada. Os últimos capítulo também são demasiado românticos, mas creio que já faz parte do estilo da autora querer dar um final amoroso às suas personagens.

Uma leitura interessante para quem deseje apostar na literatura nacional e conhecer uma autora que tem vindo a evoluir a cada novo trabalho!

Classificação: 3/5 estrelas

"A Ilha das Quatro Estações" de Marta Coelho [Divulgação]

Título: A Ilha das Quatro Estações
Autora: Marta Coelho
Edição: 2017
Editora: Clube do Autor
Páginas: 419
PVP: 13,50€

Já disponível nas livrarias.



Aqui não são permitidos telemóveis, computadores nem tablets.
Só te resta viver.




Sinopse:

Os receios, as paixões, as fragilidades e a força de quatro jovens à procura de um novo rumo.

«Aceita os ventos da mudança e voarás». É esta a frase que dá as boas vindas a quem chega à Ilha das Quatro Estações, um projeto que ajuda jovens que passaram por acontecimentos traumáticos a darem a volta por cima.

Cat vive presa a um acontecimento que lhe roubou a vontade de sorrir e viver. Tiago não consegue lembrar-se por que motivo a sua vida mudou tanto, e para pior. Cativados pelo melancólico Misha, estabelecem laços de amizade duradouros. Quando Rute se junta ao grupo, estão dispostos a tudo para a ajudar a vingar o seu passado.

Mas a ilha é muito mais do que parece e quando conseguirem desvendar o mistério que esconde, o mundo dos quatro jovens nunca mais será o mesmo.

Sobre a autora:

Marta Coelho nasceu em Lisboa em 1986. Sonhava ser jornalista desportiva, mas cedo percebeu que o seu futuro passava por outro tipo de escrita. Licenciou-se em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa e trabalha como argumentista para televisão desde 2007. Fez parte da equipa de autores das séries juvenis «Morangos com Açúcar» e «I Love It» e de novelas como «Mundo ao Contrário» ou «Mulheres». Tem uma filha e vive em Lisboa.

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Palavras Sentidas


"As imagens disparavam-me dentro da cabeça como as velhas metralhadoras de calibre cinquenta. Eu reprimira a verdade para me proteger a mim próprio, e agora já não tinha onde me esconder. Não era quem sempre pensei."

Private: Agência Internacional de Investigação
James Patterson

domingo, 9 de julho de 2017

Postais pelo Mundo | Finlândia (6)

Aqui está um novo postal oficial que chegou à minha caixa do correio.

Veio da Finlândia e apresenta-nos uma fotografia de Tove Jansson, uma escritora finlandesa. As suas obras mais conhecidas são os livros infantis sobre a Família dos Mumins. Em português, estão publicados os livros: A Família dos Mumins e O Cometa na Terra dos Mumins.

Conheciam esta autora?

sábado, 8 de julho de 2017

37ª Feira do Livro de Viana do Castelo


Inicia-se hoje a 37ª edição da Feira do Livro de Viana do Castelo que decorrerá até ao dia 23 de julho.

Durante as duas semanas de duração, a Feira do Livro de Viana do Castelo, contempla cerca de 70 eventos, dirigidos aos mais diversos públicos. Do programa, para além da presença dos diversos editores que proporcionarão ao público vianense o contacto com as mais recentes edições, destaque para a animação infantil, exposições, música, teatro e dança, workshops e oficinas, as habituais apresentações de livros e sessões de autógrafos.

Organização: Câmara Municipal de Viana do Castelo e Centro Cultural do Alto Minho.
Local: Jardim Público.
Horário da Feira: diariamente, das 17h00 às 24h00, durante a semana, e até à 01h00 aos fins de semana.


quinta-feira, 6 de julho de 2017

"Não Contes a Ninguém" de Harlan Coben [Opinião]


Aqui está mais um livro de Harlan Coben que eu li de forma compulsiva. Sei que sou suspeita em relação a este autor, pois estou sempre a recomendá-lo e não consigo decidir-me quanto ao meu livro preferido.

Em Não Contes a Ninguém, conhecemos David Beck, um médico destroçado desde que perdeu a sua mulher. Oito anos depois, perto do local onde ela foi assassinada, aparecem mais dois corpos. Entretanto, David começa também a receber e-mails misteriosos que só podem ter sido enviados pela sua falecida mulher, e lança-se numa perigosa busca por respostas.

Tal como já é hábito nos livros de Harlan Coben, o passado desempenha um papel importante, dado que regressa para assombrar o presente.

É uma história com um ritmo alucinante, que nos impede de pousar o livro até chegarmos ao final e descobrimos o que aconteceu na fatídica noite em que Elizabeth foi assassinada.

Harlan Coben é excelente a criar narrativas dinâmicas, com reviravoltas ao virar de cada página e sem que nada se torne confuso. Ação, perigo, mentiras e uma pitada de romance são alguns dos ingredientes que podem ser encontrados neste livro. Uma leitura que recomendo vivamente!

Classificação: 4/5 estrelas

quarta-feira, 5 de julho de 2017

Palavras Sentidas


"Ele quis contestar.  Quis dizer-lhe que estavam ligados para sempre, que eram almas gémeas e, só por isso, deviam ficar juntos para sempre. Mas sabia que nada disso faria sentido para ela e só iria contribuir para a deixar ainda mais confusa."

Ligação
Soraia Pereira

terça-feira, 4 de julho de 2017

Aquisições: Junho

Junho terminou e com ele chegamos ao fim do primeiro semestre do ano. É assustador ver como o tempo passa tão rápido.
Este foi, sem dúvida, o melhor mês do ano em termos de aquisições literárias.
Vamos ver?

- O livro da Colleen Hoover é uma compra do mês passado, mas só chegou cá a casa em junho. Acabei por não resistir à promoção da WOOK e adquiri o livro com um desconto jeitosinho. Estou ansiosa por lê-lo, tem uma capa tão linda!
O segundo livro comprei-o novo em segunda mão; tinha lido opiniões excelentes acerca dele e não resisti. Foi uma compra impulsiva, confesso, mas no mês do meu aniversário achei que merecia um mimo extra.

COMPRAS


- Este mês voltei a visitar a Feira de Velharias e trouxe comigo este livrinho da série de J. D. Robb, a um ótimo preço.

FEIRA DE VELHARIAS


- Recebi duas ofertas das editoras Nuvem de Letras e Suma de Letras (Penguin Random House Grupo Editorial), a quem agradeço desde já.
O terceiro livro foi oferecido pela editora Clube do Autor, foi uma autêntica surpresa e agradeço imenso!
Prometo ler e publicar as respetivas opiniões assim que me for possível.

OFERTA EDITORA


- Este mês ganhei um passatempo, mesmo por altura do meu aniversário. Foi uma surpresa muito boa! Este será mais um autor português para descobrir.

PRÉMIO PASSATEMPO


- Este livro chegou cá a casa no âmbito do Empréstimo Surpresa e já terminei a sua leitura.

EMPRÉSTIMO


 - Por fim, uma prenda de aniversário oferecida pela querida Silvana. O livro tem uma capa mesmo linda! Obrigada!

PRENDA DE ANIVERSÁRIO


E como foi o vosso mês a nível de aquisições literárias?

segunda-feira, 3 de julho de 2017

"A Mulher do Camarote 10" de Ruth Ware [Divulgação]

Título Original: The Woman in Cabin 10
Autora: Ruth Ware
Edição: 2017
Editora: Clube do Autor
Páginas: 344
PVP: 15,75€

«Este romance transporta os suspeitos de Agatha Christie para o mar, confirmando Ruth Ware como a sucessora natural da autora no século XXI»
Guardian

«Uma história repleta de reviravoltas e marcada por um ambiente de tensão e confinamento. O tom é escuro e claustrofóbico e apresenta uma mulher determinada que não desiste de encontrar a vítima, mesmo que alguém a ameace.»
The Washington Post

Sinopse:

Como encontrar um assassino, se ninguém acredita que houve um crime?
Todos são suspeitos ou não aconteceu nada?

Emocionante e compulsivo, este romance evoca o ambiente clássico dos policiais de Agatha Christie: um ritmo que aumenta gradualmente de tensão, a sensação de perigo iminente e um conjunto de suspeitos reunidos num único lugar.

A jornalista Lo Blacklock recebe um convite irrecusável: acompanhar a primeria viagem do cruzeiro de luxo Aurora Borealis. O serviço é exclusivo e a bordo estão vários empresários e pessoas influentes da sociedade. No entanto, a viagem ganha outros contornos para a jornalista. Certa noite, testemunha aquilo que acredita ser um crime no camarote ao lado do seu.

Desesperada, denuncia o ocorrido ao responsável pela embarcação. Ninguém acredita na sua versão, pois todos os passageiros continuam no navio. Blacklock decide investigar o crime por conta própria. Colocando a carreira e a própria vida em risco, ela não vai descansar enquanto não encontrar resposta para o mistério do camarote 10.

Sobre a autora:

RUTH WARE nasceu em 1977, em Lewes, Inglaterra. Após concluir a licenciatura na Universidade de Manchester, viveu algum tempo em Paris, antes de se fixar no norte de Londres. Casada e com dois filhos, trabalhou como empregada de mesa, vendedora de livros, professora de Inglês como língua estrangeira e assessora de imprensa.

A sua obra de estreia, Numa Floresta Muito Escura, conquistou os leitores e a crítica internacional e Ruth Ware converteu-se num nome de referência do romance policial moderno, com inevitáveis comparações aos estilo de Agatha Christie.

"O Castelo de Vidro" de Jeannette Walls [Divulgação]

Título Original: The Glass Castle
Autora: Jeannette Walls
Edição: 2017
Editora: Suma de Letras
Páginas: 400
PVP: 19,50€

Sinopse:

O Castelo de Vidro é a comovente história de uma família que ama mas que também abandona, que é leal e, ao mesmo tempo, decepciona. Uma leitura que não deixará ninguém indiferente. Um livro que mudará o leitor para sempre.

Esta é a história de Jeannette Walls, uma jornalista de sucesso que, durante muitos anos, ocultou um grande segredo. O da sua família. Uma família profundamente disfuncional e ao mesmo tempo extremamente viva e vibrante. O pai, Rex, é um homem carismático e entusiasta, que logra transmitir aos seus filhos a paixão pela vida. Ensina-lhes física, geologia, conta-lhes histórias. Mas Rex é alcoólico e, quando está bêbado, é uma pessoa destrutiva e nada confiável. A mãe é um espírito livre, uma pintora muito orgulhosa da sua arte, que se entedia perante a ideia de uma vida convencional e que não está disposta a assumir a responsabilidade de criar os quatro filhos.

É uma família nómada. Vivem aqui e ali e sobrevivem como podem. Os filhos aprendem a cuidar de si, a proteger-se uns aos outros e, por fim, a sair do círculo vicioso da família e ir para Nova Iorque. Os pais decidem seguir-lhes as pisadas, mas optam pela indigência. No caminho, muitas noites ao ar livre no deserto, dias em escolas onde só assistem às aulas durante uma semana, com vizinhos que os ajudam e enfrentando abusos de todo o tipo.

O Castelo de Vidro é uma notável memória de resiliência e redenção. Uma verdadeira lição de vida!

Sobre a autora:

JEANNETTE WALLS vive na Virgínia, Estados Unidos, e é casada com o autor John Taylor. Walls é colaboradora habitual no canal de notícias MSNBC e jornalista, com publicações no Esquire, USA Today e na New York Magazine.

Autora de várias obras, O Castelo de Vidro foi um sucesso de crítica e público, não só nos Estados Unidos, onde se manteve por mais de sete anos na lista de mais vendidos do New York Times, mas também nos outros 21 países onde foi publicado. Recebeu os prémios Readers Price em 2005 e o American Library Association em 2006.

O filme baseado em O Castelo de Vidro foi produzido pela Lionsgate, produtora independente de sucesso, e conta com as interpretações de Brie Larson, Woody Harrelson e Naomi Watts.

domingo, 2 de julho de 2017

Postais pelo Mundo | Alemanha (18)

Recentemente recebi alguns postais oficiais que irei mostrar-vos nas próximas semanas.

Este veio da Alemanha e mostra-nos uma fotografia de um farol ao anoitecer. Não consigo ter a certeza, pois a informação do postal é pouca, mas penso que se trata de um farol situado na cidade de Akko em Israel.


sábado, 1 de julho de 2017

"O Casamento Escandaloso de Lady Isabella" de Jennifer Ashley [Opinião]


Esta foi a minha primeira experiência com a autora Jennifer Ashley, uma das autoras do romance de época publicadas pela editora Topseller.

Este romance centra-se em Lady Isabella e Lorde Mac Mackenzie. Lady Isabella chocou toda a sociedade quando, no seu baile de debutante, fugiu para se casar com um escocês que conhecera nesse dia. Três anos depois volta a escandalizar Londres quando se separa dele.

Assim, a história inicia-se alguns anos após a separação, quando Isabella se depara com uma pintura assinada com o nome do seu ex-marido, mas que sabe não ter sido pintada por ele. Isto que significa que há um falsificador a fazer-se passar por ele.

Isabella tenciona desvendar este mistério e é isso o que a leva a reaproximar-se de Mac. No momento em que a vê, Mac percebe que quer a sua mulher de volta e fará tudo para a reconquistar.

Quando iniciei o livro, estava com bastantes expectativas, dado que Mac é escocês e eu costumo adorar personagens escocesas. Não o achei tão divertido como esperava, mas apreciei a sua persistência em reconquistar Isabella.

É interessante descobrirmos aos poucos o que correu mal no seu casamento e que os levou à separação. O mistério também foi um ponto positivo, tendo em conta que permitiu criar algumas situações de perigo.

É um romance que se lê bem, que entretém e que consegue cativar o leitor. Gostei, mas não me marcou de forma especial. Fiquei, contudo, curiosa em ler A Loucura de Lorde Ian Mackenzie, também já publicado pela mesma editora.

Classificação: 3/5 estrelas