O Exorcista é um livro que dispensa apresentações, dado que praticamente toda a gente conhece o filme, de 1973, com o mesmo nome.
Pessoalmente, nunca vi o filme, pois não sou muito adepta de filmes de terror que envolvem religião e exorcismos, acho-os demasiado assustadores. Contudo, o meu namorado é viciado em filmes deste género e foi assim que surgiu a ideia de lhe oferecer este livro. Obviamente, aproveitei para o ler, o que foi a minha estreia total com um livro sobre a temática das possessões demoníacas e exorcismos.
Como nunca vi o filme, parti para a leitura sem quaisquer expectativas e de mente aberta. A verdade é que rapidamente me senti envolvida pela narrativa e muito curiosa por desvendar os acontecimentos seguintes.
Neste livro, conhecemos Regan McNeil, uma menina de 11 anos, normal e cheia de alegria, até começarem a ocorrer coisas estranhas com ela. A mãe leva-a ao médico, acreditando que a filha está apenas a querer chamar a atenção. Posteriormente pensa-se que ela poderá sofrer de outra patologia e Regan é sujeita a inúmeros exames, é vista por todos os médicos e psiquiatras da região, sem que nenhum consiga explicar aqueles comportamentos que, com o passar do tempo, se tornam mais estranhos e perigosos.
Completamente desesperada, a mãe de Regan acaba por recorrer a um padre jesuíta, pois o problema da menina parece estar para além da ciência e da racionalidade.
A narrativa avança a uma velocidade bastante rápida e achei muito interessante ler acerca dos exames que iam fazendo a Regan e das patologias das quais suspeitavam. Por outro lado, muitos dos seus comportamentos eram difíceis de explicar e associar a uma patologia, o que tornava tudo bastante mais intrigante.
As personagens pareceram-me bem construídas e reais. A que mais gostei foi Chris, mãe de Regan, pela sua evolução. O autor transmitiu muito bem a dor e a impotência desta mãe que nada consegue fazer para ajudar a sua filha, levando-nos a assistir ao aumento do seu desespero, à medida que o tempo passa.
As descrições do livro são excelentes, principalmente nos momentos de possessão, o que torna a leitura intensa e apavorante. É difícil distinguir a imaginação da realidade e, mesmo para os leitores mais céticos, será um livro difícil de digerir.
O final é absolutamente soberbo, violento e impressionante e penso que terá sido um dos melhores finais que já encontrei ao longo das minhas aventuras literárias.
Recomendo vivamente a leitura d' O Exorcista, quer tenham ou não visto o filme. Sem dúvida que o filme deve ser mais arrepiante, no sentido em que é muito visual, mas o livro merece ser lido e apreciado. Para mim, será sem dúvida um livro que pretendo reler um dia mais tarde. Leiam; vale realmente a pena!
Pessoalmente, nunca vi o filme, pois não sou muito adepta de filmes de terror que envolvem religião e exorcismos, acho-os demasiado assustadores. Contudo, o meu namorado é viciado em filmes deste género e foi assim que surgiu a ideia de lhe oferecer este livro. Obviamente, aproveitei para o ler, o que foi a minha estreia total com um livro sobre a temática das possessões demoníacas e exorcismos.
Como nunca vi o filme, parti para a leitura sem quaisquer expectativas e de mente aberta. A verdade é que rapidamente me senti envolvida pela narrativa e muito curiosa por desvendar os acontecimentos seguintes.
Neste livro, conhecemos Regan McNeil, uma menina de 11 anos, normal e cheia de alegria, até começarem a ocorrer coisas estranhas com ela. A mãe leva-a ao médico, acreditando que a filha está apenas a querer chamar a atenção. Posteriormente pensa-se que ela poderá sofrer de outra patologia e Regan é sujeita a inúmeros exames, é vista por todos os médicos e psiquiatras da região, sem que nenhum consiga explicar aqueles comportamentos que, com o passar do tempo, se tornam mais estranhos e perigosos.
Completamente desesperada, a mãe de Regan acaba por recorrer a um padre jesuíta, pois o problema da menina parece estar para além da ciência e da racionalidade.
A narrativa avança a uma velocidade bastante rápida e achei muito interessante ler acerca dos exames que iam fazendo a Regan e das patologias das quais suspeitavam. Por outro lado, muitos dos seus comportamentos eram difíceis de explicar e associar a uma patologia, o que tornava tudo bastante mais intrigante.
As personagens pareceram-me bem construídas e reais. A que mais gostei foi Chris, mãe de Regan, pela sua evolução. O autor transmitiu muito bem a dor e a impotência desta mãe que nada consegue fazer para ajudar a sua filha, levando-nos a assistir ao aumento do seu desespero, à medida que o tempo passa.
As descrições do livro são excelentes, principalmente nos momentos de possessão, o que torna a leitura intensa e apavorante. É difícil distinguir a imaginação da realidade e, mesmo para os leitores mais céticos, será um livro difícil de digerir.
O final é absolutamente soberbo, violento e impressionante e penso que terá sido um dos melhores finais que já encontrei ao longo das minhas aventuras literárias.
Recomendo vivamente a leitura d' O Exorcista, quer tenham ou não visto o filme. Sem dúvida que o filme deve ser mais arrepiante, no sentido em que é muito visual, mas o livro merece ser lido e apreciado. Para mim, será sem dúvida um livro que pretendo reler um dia mais tarde. Leiam; vale realmente a pena!
Classificação: 5/5 estrelas
Este livro é baseado numa história verídica, que aconteceu em Washington, realmente, e a casa onde tudo se passou existe mesmo, presentemente. Daí o livro ser muito arrepiante e realista. Um abraço.
ResponderEliminarOlá Teresa,
EliminarÉ um livro extremamente bom e arrepiante, e o facto de ser baseado numa história verídica torna-o ainda mais intenso.
Um beijinho e um bom ano!