Este livro foi-me emprestado pela Silvana. Ela sabia que eu leio poucos clássicos, não por não gostar, mas porque sinto que são livros que exigem bastante do leitor e, além disso, tenho sempre tantos livros à minha volta à espera da sua vez, que acabo por não dar aos clássicos a atenção merecida.
Assim, a Silvana encontrou uma oportunidade de me encorajar a ler um livro de um género que habitualmente leio pouco.
Orgulho e Preconceito marcou a minha estreia com as obras intemporais de Jane Austen. Parti para esta leitura com muita curiosidade e devo dizer que, no início, demorei algum tempo a adaptar-me à escrita da autora. É um livro um bocadinho denso que exige a concentração do leitor, é preciso paciência e tempo para reler algumas frases e parágrafos, se necessário.
Tenho por hábito ler à noite, antes de me deitar, e apercebi-me de que, nos dias em que estava mais cansada, a leitura custava mais e não me dava prazer, portanto este livro (e possivelmente grande parte dos clássicos) precisa de ser lido de cabeça descansada, para melhor se usufruir da leitura.
Falando agora um pouco do livro, achei muito interessante a forma como a autora nos apresentou a época em que a história decorre, dando-nos a conhecer os costumes e o modo como as pessoas pensavam e se comportavam. Embora a narrativa seja um pouco densa, não contém demasiadas divagações nem descrições, apresentando um ritmo agradável de leitura.
As personagens são todas muito diferentes, bem construídas, com pormenores emocionais e psicológicos bastante ricos.
Mr. Collins é um homem religioso que não apresenta nenhuns traços característicos de pessoas pertencentes a esta classe social. É mesquinho e irritante, tece elogios aos outros quando lhe convém e é interesseiro no que toca às suas amizades. Para mim, revelou-se uma personagem insuportável.
Gostei imenso da relação de companheirismo entre as irmãs Elizabeth e Jane e acabei por me afeiçoar bastante a elas por serem francas e conseguirem conversar sobre qualquer assunto.
Mr Darcy é outra personagem que merece destaque. Não me cativou no início e cheguei mesmo a antipatizar com ele por ser tão preconceituoso. Contudo, a sua evolução foi grande, mostrando-nos que as pessoas podem mudar e que é possível reconhecermos e corrigirmos os nossos erros
Em conclusão, Orgulho e Preconceito não me arrebatou, mas cativou-me. Achei o final muito doce e confesso que a história deixou saudades. Por agora, fica a vontade de conhecer outras obras da autora.
Assim, a Silvana encontrou uma oportunidade de me encorajar a ler um livro de um género que habitualmente leio pouco.
Orgulho e Preconceito marcou a minha estreia com as obras intemporais de Jane Austen. Parti para esta leitura com muita curiosidade e devo dizer que, no início, demorei algum tempo a adaptar-me à escrita da autora. É um livro um bocadinho denso que exige a concentração do leitor, é preciso paciência e tempo para reler algumas frases e parágrafos, se necessário.
Tenho por hábito ler à noite, antes de me deitar, e apercebi-me de que, nos dias em que estava mais cansada, a leitura custava mais e não me dava prazer, portanto este livro (e possivelmente grande parte dos clássicos) precisa de ser lido de cabeça descansada, para melhor se usufruir da leitura.
Falando agora um pouco do livro, achei muito interessante a forma como a autora nos apresentou a época em que a história decorre, dando-nos a conhecer os costumes e o modo como as pessoas pensavam e se comportavam. Embora a narrativa seja um pouco densa, não contém demasiadas divagações nem descrições, apresentando um ritmo agradável de leitura.
As personagens são todas muito diferentes, bem construídas, com pormenores emocionais e psicológicos bastante ricos.
Mr. Collins é um homem religioso que não apresenta nenhuns traços característicos de pessoas pertencentes a esta classe social. É mesquinho e irritante, tece elogios aos outros quando lhe convém e é interesseiro no que toca às suas amizades. Para mim, revelou-se uma personagem insuportável.
Gostei imenso da relação de companheirismo entre as irmãs Elizabeth e Jane e acabei por me afeiçoar bastante a elas por serem francas e conseguirem conversar sobre qualquer assunto.
Mr Darcy é outra personagem que merece destaque. Não me cativou no início e cheguei mesmo a antipatizar com ele por ser tão preconceituoso. Contudo, a sua evolução foi grande, mostrando-nos que as pessoas podem mudar e que é possível reconhecermos e corrigirmos os nossos erros
Em conclusão, Orgulho e Preconceito não me arrebatou, mas cativou-me. Achei o final muito doce e confesso que a história deixou saudades. Por agora, fica a vontade de conhecer outras obras da autora.
Classificação: 4/5 estrelas
Nunca li, mas um dia ainda lhe pego!
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