O romance Os Falsários foi a minha estreia com o autor Bradford Morrow, e devo desde já agradecer à editora Clube do Autor por me ter cedido este exemplar.
Há opiniões que são ingratas de escrever, e esta é uma delas. Quando uma editora nos oferece um livro, queremos muito gostar dele, desfrutar da leitura, para que possamos posteriormente escrever uma opinião favorável e cativar outros leitores a lê-lo.
Contudo, se há coisa que detesto é a desonestidade no que diz respeito a opiniões de livros oferecidos pelas editoras. Não me sentiria bem se o fizesse.
Assim, tenho de afirmar, francamente, que não gostei deste livro, não me cativou e foi uma leitura morosa e custosa.
Inicialmente, gostei bastante da sinopse e estava entusiasmada por se tratar de um livro sobre livros ou, mais especificamente, sobre falsários de obras literárias.
Quando Adam, um colecionador de livros raros, é atacado e as suas mãos decepadas, a polícia não consegue avançar na investigação. A sua irmã procura desesperadamente uma pista e é Will, o seu namorado, que não vai descansar até encontrar um desfecho para o caso. No entanto, Will também é um genial falsificador e, o facto de saber de mais, poderá colocá-lo em perigo.
Demorei um pouquinho a adaptar-me à escrita peculiar do autor. Embora goste de encontrar livros com escritas menos fluidas, esta não me cativou e tornou-se logo na minha principal dificuldade.
A escrita e a forma como a história é contada não ajudaram a entusiasmar-me. É quase como se todo o livro fosse um monólogo de Will, não dando espaço para conhecermos devidamente as outras personagens, nem elas têm espaço para se desenvolverem.
A leitura é aborrecida, a acção avança demasiado devagar e nunca consegui ler mais de dois capítulos seguidas sem sentir um profundo tédio.
A personagem principal, Will, é um falsificador, portanto apercebemo-nos de imediato que não é uma personagem fiável. Se é tão bom a falsificar obras literárias, também pode perfeitamente enganar o leitor, certo?
Como thriller, creio que o livro deixa muito a desejar. Não tem suspense nem reviravoltas capazes de prender o leitor, nem pistas para desvendarmos o mistério.
O ponto positivo é o desfecho, quando finalmente descobrimos quem assassinou Adam e como se processou todo o ataque.
Em conclusão, infelizmente o livro não me cativou como eu gostaria. Gostava de trocar opiniões com outros leitores que já tenham lido este romance, para conhecer os seus pontos de vista.
Apesar de eu não ter gostado, não desencorajo outros leitores a darem uma oportunidade a este romance. Os gostos são diferentes e certamente haverá por aí leitores que se entusiasmarão com esta obra.
Há opiniões que são ingratas de escrever, e esta é uma delas. Quando uma editora nos oferece um livro, queremos muito gostar dele, desfrutar da leitura, para que possamos posteriormente escrever uma opinião favorável e cativar outros leitores a lê-lo.
Contudo, se há coisa que detesto é a desonestidade no que diz respeito a opiniões de livros oferecidos pelas editoras. Não me sentiria bem se o fizesse.
Assim, tenho de afirmar, francamente, que não gostei deste livro, não me cativou e foi uma leitura morosa e custosa.
Inicialmente, gostei bastante da sinopse e estava entusiasmada por se tratar de um livro sobre livros ou, mais especificamente, sobre falsários de obras literárias.
Quando Adam, um colecionador de livros raros, é atacado e as suas mãos decepadas, a polícia não consegue avançar na investigação. A sua irmã procura desesperadamente uma pista e é Will, o seu namorado, que não vai descansar até encontrar um desfecho para o caso. No entanto, Will também é um genial falsificador e, o facto de saber de mais, poderá colocá-lo em perigo.
Demorei um pouquinho a adaptar-me à escrita peculiar do autor. Embora goste de encontrar livros com escritas menos fluidas, esta não me cativou e tornou-se logo na minha principal dificuldade.
A escrita e a forma como a história é contada não ajudaram a entusiasmar-me. É quase como se todo o livro fosse um monólogo de Will, não dando espaço para conhecermos devidamente as outras personagens, nem elas têm espaço para se desenvolverem.
A leitura é aborrecida, a acção avança demasiado devagar e nunca consegui ler mais de dois capítulos seguidas sem sentir um profundo tédio.
A personagem principal, Will, é um falsificador, portanto apercebemo-nos de imediato que não é uma personagem fiável. Se é tão bom a falsificar obras literárias, também pode perfeitamente enganar o leitor, certo?
Como thriller, creio que o livro deixa muito a desejar. Não tem suspense nem reviravoltas capazes de prender o leitor, nem pistas para desvendarmos o mistério.
O ponto positivo é o desfecho, quando finalmente descobrimos quem assassinou Adam e como se processou todo o ataque.
Em conclusão, infelizmente o livro não me cativou como eu gostaria. Gostava de trocar opiniões com outros leitores que já tenham lido este romance, para conhecer os seus pontos de vista.
Apesar de eu não ter gostado, não desencorajo outros leitores a darem uma oportunidade a este romance. Os gostos são diferentes e certamente haverá por aí leitores que se entusiasmarão com esta obra.
Classificação: 1/5 estrelas
Nota: Este livro foi-me cedido pela editora em troca de uma opinião honesta.
Deve ser um bom livro! Gostei...
ResponderEliminarBeijinhos
Olá,
ResponderEliminarOh que pena que não gostaste. Mas nem todos temos que gostar do mesmo, não é verdade?
Vou ler este livro brevemente. Vamos ver :)
Beijinhos e boas leituras
Olá Isaura,
EliminarÉ verdade, não temos todos os mesmos gostos. Espero que seja uma leitura bem mais prazerosa para ti. Depois diz-me o que achaste. :)
Beijinhos
Eu também não gostei, mas não por as mesmas razões. Na verdade a forma de narrar prendeu-me e achei interessante o suspense e a atmosfera tensa. O que eu não gostei foi das contradições, ex.: Um personagem é pacato, mas excêntrico, outra personagem resigna-se que não vão encontrar nunca o assassino, mas 2 capítulos á frente afinal chora dia e noite por causa disso. Outro pergunta-se quem será o assassino e afinal é o que pergunta....acho que esta falta de consistência tirou qualidade ao romance.
ResponderEliminarOlá. Confesso que já não me recordo de praticamente nada deste livro, por isso não consigo lembrar-me dessas contradições. Apenas me recordo de ter sido muito difícil terminar a leitura.
EliminarObrigada pelo comentário.
Boas leituras!