«Primeiro é sinistro. Depois, assustador. Depois, aterrador. E depois... bem, caro leitor... avance por sua conta e risco. Um thriller ambicioso e profundamente gratificante - uma mistura de Harlan Coben, Stephen King e Thomas Harris.»
A. J. Finn, autor bestseller internacional
Quando este livro foi publicado pela Topseller, fiquei de imediato de olho nele. Primeiro, porque a capa é maravilhosa e segundo, a premissa da história agradou-me bastante.
Alex North é o pseudónimo de um autor inglês, anteriormente publicado sob outro nome. Após ter lido alguns capítulos, dei comigo a pesquisas acerca dele, na tentativa de descobrir a sua verdadeira identidade. Contudo, esta continua mantida em segredo.
Fiz esta pesquisa porque achei este livro muito bem escrito, com uma boa estrutura e com ótimas interações entre as personagens. Nota-se que é um livro de um autor já com alguma experiência e daí eu me ter questionado se já me teria cruzado com outro livro do autor.
Li opiniões muito boas e mesmo as críticas que vêm no livro deixaram-me com as expectativas bastante elevadas. Tudo fazia crer que este seria um livro sinistro e aterrador e lá me atirei à leitura, desejosa de encontrar algo que me arrepiasse até aos ossos.
Este é um thriller que se mistura um pouco com outros géneros. Encontramos uma parte policial bastante desenvolvida, algum drama, espaço para reflexões acerca da paternidade e ainda uma pitada de terror ou de sobrenatural, com a introdução de uma espécie de "bicho-papão" que assusta as crianças.
Não considero que tenha sido um livro de leitura compulsiva, mas conseguiu manter-me interessada e curiosa até ao fim.
[Fotografia da minha autoria]
O que mais me cativou, sem dúvida, foi o pequeno Jake, de 7 anos. É sempre algo irresistível encontrar crianças nos livros, mas este menino consegue deixar-nos de coração apertado. Jake perdeu a mãe há poucos meses e ele o o pai mudaram-se para uma nova terra, em busca de um recomeço.
A interação entre pai e filho foi o que mais me fascinou. Tom, pai de Jake, não só tem de lidar com o próprio luto, como também precisa de se reconectar com o filho, de aprender a ser melhor no seu papel de pai.
Adorei ler as partes em que Jake falava com a sua amiga imaginária. Foram, talvez, as partes mais arrepiantes do livro, na medida em que Tom se mostrava sempre muito intrigado quando ouvia o filho a falar sozinho.
Houve ainda outra cena que me arrepiou sobremaneira mas, de resto, não achei que este livro fosse verdadeiramente sinistro e aterrador. Acho que elevei bastante as expectativas e acabei por sair desiludida.
Em resumo, não é um livro incrível mas é muito bom e não deixo de recomendar a sua leitura. Valeu a pena e tão cedo não me esquecerei do pequeno Jake. Vou também ficar atenta a novos livros do autor; sei que a Topseller vai publicar um novo durante este ano.
Classificação: 4/5 estrelas
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